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Capital

Evangélico brincalhão, Marciano morreu porque reclamou de som alto

Viviane Oliveira e Adriano Fernandes | 04/12/2016 10:24
Familiares e amigos colocam caixão em carro de funerária para ser levado até o cemitério Santo Amaro, onde a vítima será sepultada. (Foto: Fernando Antunes)
Familiares e amigos colocam caixão em carro de funerária para ser levado até o cemitério Santo Amaro, onde a vítima será sepultada. (Foto: Fernando Antunes)

Evangélico, brincalhão e trabalhador. É assim que Marcelo Bispo Fontoura, 34 anos, define o irmão, Marciano Bispo Fontoura, 32 anos, que morreu esfaqueado na noite de sexta-feira (2), após uma discussão com o vizinho por causa de som alto. O crime ocorreu próximo à casa da vítima, na Rua Frei Caneca, no Jardim Noroeste, em Campo Grande.

Segundo Marcelo, há tempos o irmão reclamava do vizinho que gostava de ligar o som automotivo no último volume. “Ele trabalhava em uma serralheria, chegava em casa cansado e tinha que conviver quase que diariamente com o barulho feito pelo vizinho. Meu irmão já tinha ido falar com ele sobre o assunto por duas vezes, mas não adiantava”, conta.

Até que no domingo passado, os dois tiveram uma discussão e na sexta-feira o suspeito fez campana, esperou o vizinho chegar do trabalho e descer do carro para surpreendê-lo. Marciano chegou a ser socorrido e encaminhado ao Posto de Saúde do Bairro Tiradentes, mas não resistiu. “Meu irmão era alegre, adorava um churrasco e jogar vídeo game”, lamenta Marcelo.

A vítima foi atingida por um golpe na região do peito. Marciano deixa mulher e dois filhos de 8 e 14 anos. Neste domingo, cerca de 50 pessoas acompanhou o velório na Igreja Assembleia de Deus, no Bairro Danúbio Azul, onde a vítima frequentava com a família. O sepultamento ocorreu por volta das 9h no Cemitério Santo Amaro.

Crime - O principal suspeito de ter cometido o crime é Flávio Rojas Vieira da Silva, 28 anos. À polícia, uma testemunha contou que depois do homicídio, o rapaz entrou em casa ainda com a faca em mãos e, em seguida fugiu. O caso foi registrado como homicido qualificado por motivo fútil na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.

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