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Capital

Exames "emperram", mas não param ações de combate à chikungunya

Alan Diógenes | 16/01/2015 17:26
Laboratório para testagem da doença fica em Belém (PA). (Foto: Marcelo Calazans)
Laboratório para testagem da doença fica em Belém (PA). (Foto: Marcelo Calazans)

A diretora de Vigilância em Saúde da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Márcia Dal Fabbro, informou que a demora em receber os resultados dos exames que testam a febre chikungunya, não compromete os trabalhos para combater a doença. Desde o ano passado, 80 casos foram notificados e destes apenas 12 foram descartados e um confirmado.

Conforme a diretora, todos os dias são enviados exames para um laboratório em Belém (PA), porque não existe centro de testagem na Capital. “Nós enviamos os exames, mas não estamos recebendo o resultado. Mesmo assim estamos realizando ações de combate. Quando uma pessoa dá entrada com suspeita da doença, enviamos agentes de saúde na região onde o paciente mora para fazer a limpeza e passar o veneno ”, explicou.

Segundo Márcia, mesmo sem o resultado de confirmação da doença, os pacientes sob suspeita da doença passam por um tratamento adequado e sem riscos. “Eles são acompanhados e recebem medicação para conter as dores musculares e articulares, comuns da própria doença. Não são remédios anti-inflamatórios, são remédios para evitar a dor”, informou.

Márcia disse que todo paciente que chega com os sintomas da doença, ele passa pelo exame de teste para dengue. “O laboratório para testar a dengue nós temos na Capital. Então quando a pessoa chega e é confirmado a dengue, nós já fazemos o tratamento próprio para doença. Mas se ela não tiver com dengue, pode estar com a febre chikungunya, fazemos o exame, o tratamento e aguardamos o resultado para confirmar a doença”, comentou.

No ano passado foram notificados 69 casos no Estado, destes 12 foram descartados, 56 ainda aguardam resultado do exame de testagem e apenas um caso foi confirmado em Campo Grande. Neste ano, foram 11 notificações no Estado: 8 na Capital, e o restante nos municípios de Corumbá, Porto Murtinho e Rio Verde de Mato Grosso. Destes, todos ainda aguardam resultado dos exames.

Casos suspeitos - Pessoas com febre de início súbito maior que 38,5°C e dor intensa nas articulações de inicio agudo, acompanhada ou não de edemas (inchaço), não explicado por outras condições, sendo residente ou tendo visitado áreas onde estejam ocorrendo casos suspeitos até duas semanas antes do início dos sintomas ou que tenha vínculo com algum caso confirmado.

Em alguns casos, as dores articulares permanecem por meses e até anos, geralmente ocorrem casos próximos, pode acontecer infecção pela chikungunya e dengue ao mesmo tempo, o mesmo mosquito pode carregar os dois vírus; da dengue e da febre chikungunya.

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