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Capital

Explosão em obra no Centro danifica veículos e quebra vidros de prédio

João Humberto e Amanda Bogo | 03/06/2016 15:15
Funcionários de construção usavam explosivos para detonar solo rochoso para que fossem colocados os pilares na base da obra (Fotos: Alcides Neto)
Funcionários de construção usavam explosivos para detonar solo rochoso para que fossem colocados os pilares na base da obra (Fotos: Alcides Neto)

Uma explosão de grandes proporções foi registrada nesta sexta-feira (3), às 14h30, em um residencial em construção na rua Dom Aquino, entre as ruas 13 de Junho e José Antonio, no Centro de Campo Grande. Funcionários que trabalham no local usavam explosivos para detonar o terreno que, segundo o Corpo de Bombeiros, é rochoso.

No local estão policiais militares, bombeiros e o Bope (Batalhão de Operações Especiais). Segundo a polícia, após a explosão, pedras foram arremessadas para todos os lados, atingindo diversos veículos estacionados na Defensoria Pública da União, que fica ao lado da construção, e até o vidro de um apartamento localizado no quinto andar do Residencial Riviera, prédio que fica em frente à construção.

Veículos estacionados na Defensoria Pública da União foram atingidos por pedras (Foto: Alcides Neto)
Veículos estacionados na Defensoria Pública da União foram atingidos por pedras (Foto: Alcides Neto)
Pedras também quebraram vidros de janela em prédio vizinho (Foto: Alcides Neto)
Pedras também quebraram vidros de janela em prédio vizinho (Foto: Alcides Neto)

Jeferson Carvalho, 32 anos, é motorista na Defensoria Pública e informou que alguns veículos ficaram destruídos, pois tiveram a lataria amassada e os vidros quebrados. “Escutei o barulho da explosão, foi muito alto. Foi pedra para todo o lado e aí subiu uma fumaça branca. Várias pessoas saíram correndo do prédio da defensoria, achando que estava desabando“.

A aposentada Dilma Grubert Nogueira, 72 anos, estava descansando na sala do apartamento em que mora, no Residencial Riviera, quando ouviu o barulho. “Foi um estrondo medonho. Fui ver se era na rua e descobri que era no meu apartamento. As pedras quebraram o vidro da janela do meu quarto, ainda bem que não estava no local”, disse Dilma.

Segundo ela, o susto foi tão grande que, como ela tem problemas no coração, acabou acometida por uma taquicardia. Agora, seu genro vai atrás da empresa responsável pela construção para que a aposentada obtenha ressarcimento quanto aos danos causados no apartamento. “Não posso ficar com a janela quebrada. Onde vou dormir?”, questiona.

Após a explosão, muitas pedras foram lançadas ao redor da construção; vizinhança ficou bastante assustada
Após a explosão, muitas pedras foram lançadas ao redor da construção; vizinhança ficou bastante assustada

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a obra não será embargada, mas os trabalhos no local serão paralisados apenas nesta sexta-feira. A detonação com explosivos estava sendo feita para que fossem colocados os pilares da construção.

Ainda conforme os bombeiros, a perícia fará levantamentos para saber o que ocorreu e a empresa responsável pela obra será responsabilizada pelos danos. Moradores do Residencial Riviera disseram ao Campo Grande News que testes vêm sendo feitos há um ano na construção e que água mina do local e que esse é o motivo pelo atraso da construção.

Funcionários da Plaenge, empresa responsável pela construção, foram até o local para averiguar a gravidade da explosão.

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