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Meio Ambiente

Municípios do Sul concentram maiores volumes de chuva nas últimas 24h

Temporal desta segunda-feira elevou índices em Iguatemi, Itaquiraí e Amambai

Por Kamila Alcântara | 22/09/2025 16:18
Municípios do Sul concentram maiores volumes de chuva nas últimas 24h
Chuva na região do Aeroporto de Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)

O temporal que atingiu Mato Grosso do Sul nesta segunda-feira (22) trouxe ventos de intensidade rara e acumulados de chuva significativos em várias regiões do Estado. Dados do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) mostram que, em Caarapó, a rajada chegou a 115,6 km/h, a mais forte registrada no dia.

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Temporal em Mato Grosso do Sul causa ventos fortes e chuva intensa. Rajadas de vento ultrapassaram 100 km/h em Caarapó e Laguna Carapã, com potencial para destelhamentos e quedas de árvores. Campo Grande registrou ventos moderados de 56,5 km/h. Iguatemi teve o maior acumulado de chuva, com 54,2 milímetros em 24 horas. Volumes significativos também foram registrados em Itaquiraí, Amambai e São Gabriel do Oeste. A chuva contribui para elevar a umidade do ar, que estava em queda. Instabilidades devem persistir nos próximos dias, segundo o Cemtec, Inmet e Cemaden.

Na sequência, Laguna Carapã registrou 104,4 km/h, seguida por Santa Rita do Pardo (94,3 km/h) e Itaquiraí (93,6 km/h). Em Campo Grande, a velocidade máxima do vento foi de 56,5 km/h, considerada moderada em comparação com outros municípios.

Além dos ventos, a chuva também marcou presença. O maior volume acumulado em 24 horas foi medido em Iguatemi, com 54,2 milímetros, seguido de Itaquiraí (48,4 mm), Amambai (46,2 mm) e São Gabriel do Oeste (37 mm). Em Campo Grande, o índice ficou em 15,6 mm até as 15h.

De acordo com o Cemtec, os ventos acima de 100 km/h observados em municípios como Caarapó e Laguna Carapã se enquadram na categoria de tempestade severa e têm potencial de causar destelhamentos, quedas de árvores e interrupções no fornecimento de energia. Já os volumes de chuva registrados, apesar de pontuais, ajudam a elevar a umidade do ar, que vinha em queda nos últimos dias.

O levantamento do Cemtec foi feito em parceria com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) e o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais). Os dados foram atualizados até as 15h desta segunda-feira e indicam que as instabilidades devem continuar influenciando o clima em Mato Grosso do Sul nos próximos dias.

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