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Capital

Família aciona Justiça para sepultar funileiro vítima de latrocínio

Sepultamento aconteceu neste sábado, no Cemitério São Sebastião, região norte da Capital

Liniker Ribeiro | 02/05/2020 15:45
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

Somente na manhã deste sábado (2) familiares e amigos puderam se despedir do funileiro Adimilson Estácio, de 44 anos, morto por dois funcionários no início do mês de abril. O sepultamento aconteceu 32 dias após o crime, por volta das 10h, no cemitério público São Sebastião, mais conhecido como Cruzeiro, na saída para Cuiabá (MT).

Conforme uma sobrinha da vítima, que pediu para não ser identificada, a família precisou entrar na Justiça para conseguir o direito de enterrar o corpo de Adimilson. Isso porque, depois de ser enterrada pelos suspeitos, a vítima foi encontrada totalmente desfigurada, sendo necessário a realização de exames de DNA para confirmar a identificação.

Com isso, o corpo do funileiro encontrava-se, desde o dia em que foi localizado, no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), da Capital. Familiares lutavam, desde então, para realizar o sepultamento, mas somente nesta manhã a certidão de autorização foi concedida pela Justiça. “O juiz autorizou por conta do tempo”, explica a familiar.

Há 10 dias, em entrevista ao Campo Grande News, a mãe de Adimilson já havia relatado a angústia que sentia por não ter conseguido enterrar o filho antes. “É duro ver meu filho lá, congelado”, desabafou, na ocasião. Segundo ela, o motivo pelo qual os dois homens presos cometeram o homicídio de Adimilson deixou a situação ainda mais trágica.  “Por mil e seiscentos reais!”, indigna-se.

O caso – O corpo do funileiro foi encontrado enterrado numa área próxima ao córrego do município de Rochedo, a 74 quilômetros da Capital, duas semanas após o trabalhador sair de casa e nunca mais voltar.

Os assassinos, segundo a reportagem constatou, desovaram o cadáver no lugar e ainda jogaram a moto da vítima no leito do manancial. Dois homens, funcionários de Adimilson, foram presos pelo crime e tudo teria acontecido depois de a vítima descobrir que um cartão de banco havia sido furtado e compras estavam sendo feitas com ele. O valor gasto chegaria a R$ 1,6 mil.

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