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Capital

Faqueiro que matou morador de rua com faca cravada no peito é preso

Luana Rodrigues | 24/09/2015 12:24
Airton Antonio da Silva Brito de 46 anos, se diz arrependido. (Foto: Fernando Antunes)
Airton Antonio da Silva Brito de 46 anos, se diz arrependido. (Foto: Fernando Antunes)

Foi preso no início desta semana o faqueiro Airton Antonio da Silva Brito de 46 anos, acusado de esfaquear e matar o morador de rua José Wellington Cardoso da Silva, 61 anos, na noite do dia 14 do mês passado, na Rua Presidente Vargas, esquina com a Rua Machado de Assis, no Bairro Santo Amaro. A vítima levou três facadas e ficou com a arma cravada no peito.

Airton confessou o crime e disse que os desentimentos com a vítima se arrastavam meses, porque"o sangue não batia". Segundo o autor, no dia do homicídio, José havia lhe batido com uma corrente. "Ele ameaçou me enforcar e disse que iria me matar. Ele andava armado", disse.

Conforme o delegado da 7ª Delegacia de Polícia Civil, Paulo Henrique Sá, por meio de testemunhas e investigação no local do crime, a polícia concluiu que Airton é quem teria matado José, depois dos dois discutirem por causa de uma televisão.

O faqueiro passou a ser procurado e por isso fugiu para a cidade de Anastácio. Ele conta que ficou cerca de duas semanas por lá, quando decidiu voltar. "Me arrependo muito, mas não adianta fugir, não adianta se esconder, se fez o crime uma hora vai ter que pagar", afirmou.

Foi a Polícia Militar que prendeu Airton, ao abordá-lo na rua no bairro Indubrasil. Contra o homem já havia um mandado de prisão por ele ter fugido do regime semiaberto no primeiro semestre do ano, depois de de ser preso por cometer um furto.

O crime - Os dois dormiam na varanda de um imóvel em frente ao Cemitério Santo Amaro, quando acordaram e começaram uma discussão, houve troca de agressões e ameaças, mas os dois dispersaram. Airton voltou armado com uma faca. Foram três facadas no tórax da vítima, que chegaram a atingir o coração. Os Bombeiros e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram acionados, mas nada puderam fazer, uma vez que o homem já estava morto, e nem puderam retirar a faca, que atingiu o coração.

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