Filha descobriu que o pai foi assassinado ao sair do Enem
Josué Luciano foi morto com golpe de faca no domingo em bar do Conjunto União
Stefany dos Anjos, de 25 anos, recebeu a notícia de que o pai foi assassinado, no domingo, assim que teve acesso ao celular ao terminar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), em Campo Grande. O crime ocorreu no Conjunto União.
RESUMO
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Josué Luciano da Rosa, de 68 anos, foi fatalmente esfaqueado durante uma discussão em um bar no Parque Residencial União, em Campo Grande. O suspeito do crime, Dirceu Mendes de Souza, de 72 anos, está foragido. A vítima não resistiu aos ferimentos após ser atingida no ombro. Segundo Stefany dos Anjos, filha da vítima, o estabelecimento era considerado a segunda casa de seu pai, que residia a seis quadras do local. O crime ocorreu enquanto ela realizava a prova do Enem. O bar, antes um ambiente tranquilo de confraternização, era ponto de encontro entre pai e filha.
Josué Luciano da Rosa, de 68 anos, morreu após ser esfaqueado no ombro. O ataque ocorreu durante discussão em bar. Com hemorragia interna, o idoso chegou a ser socorrido, mas não resistiu. O autor foi identificado como Dirceu Mendes de Souza, de 72 anos, que fugiu e está sendo procurado.
Stefany, fotógrafa, afirmou ao Campo Grande News que o local onde o crime aconteceu “era a segunda casa dele”. Ela contou que o pai morava a cerca de seis quadras do bar. Também disse que o espaço era um ponto de encontro entre pai e filha. “Meu pai ia tomar a cervejinha dele e eu um açaí, porque não bebo, mas queria curtir esse momento com ele”, relembra.
Ela relatou que foi um choque sair da avaliação e receber a notícia. A fotógrafa também afirmou que o ataque poderia ter atingido qualquer pessoa que estivesse no local. “Ele [o autor] chegou arrumando confusão e meu pai só reagiu.”
Stefany conta que, antes de se tornar a cena do crime, o bar era o lugar preferido de Josué para confraternizar com os amigos. Disse ainda que, apesar do consumo de bebidas alcoólicas, o ambiente era tranquilo. “Todo mundo do bairro se assustou porque nunca tinha acontecido isso. Ali, meu pai encontrava os amigos, tomava a cervejinha dele, dançava, ria. Infelizmente, apareceu esse covarde”, disse, em lágrimas.
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