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Capital

Filho de idosa que caiu em posto de saúde presta depoimento na delegacia

Mariana Lopes | 15/04/2014 17:47

O cobrador Anízio Rodrigues, 32 anos, teve que prestar depoimento na tarde de hoje (15), por causa do tumulto que ocorreu nesta manhã na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Universitário, em Campo Grande, quando a mãe dele, uma senhora de 65 anos, se machucou após escorregar em um vomito que, segundo ele, estava no chão há mais de 40 minutos.

Com a situação, Anízio foi reclamar para os funcionários, que, segundo ele, o desrespeitaram. Os guardas municipais que prestam serviço na UPA foram solicitados e ameaçaram algemar o cobrador, de acordo com a versão dele. Foi gerado, então, um tumulto e a Polícia Militar foi acionada.

Depois de controlado o caso, os guardas municipais registraram um boletim de ocorrência na 4ª Delegacia de Polícia Civil da Capital. “Os guardas falaram para eu calar a boca e que iam me prender, depois pegaram o meu nome e disseram que iam registrar por desacato, daí tive que vir aqui na delegacia prestar depoimento ao delegado”, afirmou Anízio.

Conforme o relato de Anízio, quando ele foi pedir para que o vômito fosse limpo, as funcionárias da limpeza foram ríspidas. “Falaram que se eu estava com pressa, que limpasse com a língua, foi nesta hora que os ânimos se exaltaram”, contou o cobrador.

Sobre o desacato, Anízio nega que tenha se alterado com os guardas municipais ou com qualquer funcionário do posto de saúde. “Apesar de eles não poderem tratar as pessoas da forma como me trataram, é um desrespeito com os pacientes, minha mãe ficou machucada por um descuido deles”, reclama Anízio.

Segundo a assessoria de imprensa da Guarda Municipal, além dos guardas, outros três funcionários da unidade de saúde também foram até a delegacia registrar o boletim de ocorrência. Ainda conforme a assessoria, o fato será apurado.

De acordo com a assessoria de imprensa da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), foi um desentendimento por alteração de ânimos. A assessoria ainda afirma que a limpeza foi solicitada, mas as duas funcionárias estavam em outro setor. Segundo a Sesau, o acompanhante da paciente gritou com as funcionárias, que, com medo, chamaram o guarda municipal.

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