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Capital

Fuga depõe contra coreógrafo denunciado por estupros, diz delegada

Tom Brasil teve a prisão decretada no dia 6 de outubro, após ser denunciado por sete alunas; desde então, ele é considerado foragido

Anahi Zurutuza e Bruna Kaspary | 17/10/2017 13:00
Tom Brasil em apresentação (Foto: Facebook/Reprodução)
Tom Brasil em apresentação (Foto: Facebook/Reprodução)

Considerado foragido há 11 dias, o coreógrafo Ewerton Cesar Ferriol Icasati, conhecido como Tom Brasil, que se apresentaria à Polícia Civil após o feriado prolongado, segundo o advogado, ainda não deu notícias à DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) e nem para a própria defesa.

Marília de Brito Martins, a delegada que o investiga por supostamente estuprar sete alunas, afirma que o sumiço, entretanto, depõe contra o suspeito. “Há uma inconsistência nas atitudes dele. Isso só demonstra a má fé dele com o caso”, afirmou ao Campo Grande News.

Tom Brasil teve a prisão preventiva decretada a pedido da polícia no dia 6 de outubro. O advogado Rafael Nunes da Cunha, que representa o coreógrafo, também afirma que perdeu o contato com o cliente. Antes do feriado prolongado – de quarta-feira (11) a domingo (15) – o defensor havia dito que tentaria um habeas corpus.

“Estamos preparando recurso para derrubar esse pedido de prisão. Se não conseguirmos, Tom Brasil deve se apresentar somente depois do feriado prolongado”, afirmou Rafael Nunes no dia 8 deste mês.

Na ocasião, ele também afirmou que quando as suspeitas de estupro vieram à tona, o coreógrafo já estava fora da cidade, em compromisso de trabalho.

A defesa admite que Tom teve relações sexuais com as alunas, mas nega o estupro e diz que o coreógrafo sempre teve o consentimento das garotas.

Investigação – Os estupros teriam ocorrido a partir de 2008, quando as vítimas tinham menos de 18 anos. Os casos ficaram conhecidos depois que uma das vítimas fez um desabafo em seu perfil dela no Facebook.

Cansada do silêncio, a estudante Cissa Nogueiro foi a público para relatar que, durante dois anos, quando era adolescente, sofreu abusos quando era dançarina na companhia de Tom Brasil. Depois, as outras vítimas foram surgindo.

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