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Capital

Gaeco lacra empresa de título de capitalização e sorteio está suspenso

Agentes levaram quatro malotes com material apreendido na sede da Pantanal Cap

Marta Ferreira e Ana Paula Chuva | 02/12/2020 15:50
Integrantes de força-tarefa lacram portão da Pantanal Cap. (Foto: Kisie Ainoã)
Integrantes de força-tarefa lacram portão da Pantanal Cap. (Foto: Kisie Ainoã)

A Pantanal Cap, empresa de títulos de capitalização sediada em Campo Grande, no Bairro Itanhangá, foi lacrada nesta tarde por força-tarefa responsável pela sexta-fase da Operação Omertà. Agentes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) saíram do lugar com quatro malotes cheios de itens apreendidos.

Do lado de fora, dois representantes conversaram com os jornalistas. Guto Dobes, que se apresentou como consultor da Pantanal Cap, e o advogado Rafael Silva de Almeida. Ambos disseram que desconhecem o teor das investigações contra a Pantanal Cap e que foi orientada a suspensão da venda de boletos para o sorteio do próximo domingo até entender do que se trata.

 Tanto o defensor quando Dobes dizem ter sito pegos de surpresa e não ter tido acesso à decisão judicial determinando buscas na empresa. “Está havendo a acusação de envolvimento com atividade ilícita”, afirmou Dobes.

Mas a prática é totalmente legal, a empresa tem permissão para vender Pantanal Cap”, afirmou.

 O advogado completou que ficou claro ainda porque da decisão de hoje, se na quarta fase da Omertà, a Black Cat, também houve apreensão de talonários da Pantanal Cap e a Justiça determinou a devolução.

Nesse processo, foi alegado à Justiça que a Pantanal Cap comercializa e promove títulos de capitalização que, na verdade, são de uma empresa com atuação nacional, a Aplub (Associação dos Profissionais Liberais Universitários do Brasil).

Toda a regra, segundo a alegação, é federal.

A empresa é apontada pela força-tarefa como pertencente à família Name. O deputado estadual Jamilson Name (sem partido), titular de empresa de consultoria ligada à venda do Pantanal Cap, disse hoje cedo não ter propriedade sobre o material.

A casa e o escritório dele, localizado ao lado da sede da Pantanal Cap, foram alvos de busca também.

Não houve manifestação oficial ainda do Gaeco ou do  Garras sobre as ações de hoje.

Agentes colocam em veículo material apreendido na Pantanal Cap. (Foto: Kísie Ainoã)
Agentes colocam em veículo material apreendido na Pantanal Cap. (Foto: Kísie Ainoã)


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