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Capital

Garotos são presos por 12 assaltos ao transporte coletivo na mesma região

Angela Kempfer e Viviane Oliveira | 21/06/2011 16:34

Garotos na delegacia, depois de apreendidos pela Deaij. (Foto: Simão Nogueira)
Garotos na delegacia, depois de apreendidos pela Deaij. (Foto: Simão Nogueira)

Quatro jovens, de 15, 16 e 23 anos, foram presos e confessaram assalto a 12 coletivos de Campo Grande desde abril.

Sem sinal de constrangimento, conta a delegada, um dos adolescentes disse que assalta ônibus por considerar que o prejuízo não será do motorista, mas da empresa.

O dinheiro, segundo o Polícia, serve para comprar bebida alcoólica e lanches.

Os quatro cometeram crimes contra coletivos diferentes. A primeira dupla, formada por garoto de 15 anos e um jovem de 23, identificado como Luis Fernando Maciel, fizeram 7 assaltos. Todos foram na região do Anache, Nova Lima, Vida Nova e Colúmbia.

O garoto também disse à delegada da Infância e Juventude, Maria de Lourdes Cano, que preferia assaltar ônibus porque os motoristas não reagem e não há Policia por perto.

O jovem já esta no presídio e o menino será novamente encaminhado à Unei, onde este ano ficou por 10 dias, também por roubo.

Outros dois adolescentes, de 15 e 16 anos, também assaltavam no Anache e foram apreendidos ontem.

Eles investiram contra 5 ônibus, sempre armados de faca, assim como a outra dupla presa. Para não ter surpresas, os dois atacavam depois das 20 horas e aos finais de semana.

Ambos têm várias passagens pela Polícia, por ameaça e furto, e também já passaram várias vezes pelo Conselho Tutelar.

O menino de 16 anos conta que a mãe é usuária de drogas e por isso acabou morando na rua.

Apesar de ter como alvo principal os ônibus, a primeira dupla também assaltou, pelo menos, um mototaxista na região norte.

O roubo ocorreu em maio, mas Pedro José dos Santos Arruda, de 28 anos, disse que nem sequer registrou Boletim de Ocorrência porque achou que “não ia dar em nada”.

Ele conta que foi abordado pelos dois garotos com uma faca e teve de entregar 60 reais.

O mototaxista garante que esse tipo de assalto é comum na região e que os colegas já tem procedimentos padrão contra os ladrões.

“A gente não atende quando o chamado é de orelhão e quando chega no lugar e está tudo escuro, saímos do lugar”.

Mas o cuidado as vezes falha. No caso do assalto, os garotos ligaram de celular e estavam em local iluminado na hora da abordagem.

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