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Capital

Golpistas que fizeram 25 mil vítimas são soltos e passam a usar tornozeleira

Na decisão, desembargadora ainda acolheu o pedido da defesa em decretar segredo de Justiça no processo

Guilherme Henri, Aline dos Santos e Marta Ferreira | 19/02/2018 15:28
Celso Eder sendo escoltado por policiais federais em novembro do ano passado (Foto: Marcos Ermínio)
Celso Eder sendo escoltado por policiais federais em novembro do ano passado (Foto: Marcos Ermínio)

Os suspeitos de fazerem pelo menos 25 mil vítimas em todo o país, Celso Éder Gonzaga Araújo e Anderson Flores de Araújo foram soltos pela Justiça mediante o uso de tornozeleira eletrônica. Eles ficaram 90 dias presos pela Operação Ouro de Ofir, desencadeada pela Polícia e Receita Federal no dia 21 de novembro do ano passado.

A decisão é da desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges e foi publicada no sábado (17). Além do uso da tornozeleira eletrônica, a magistrada determinou que até o julgamento os suspeitos terão que se apresentar mensalmente perante juízo para informar as atividades profissionais e também não poderão ficar fora da cidade no período que prejudique o monitoramento eletrônico.

Na decisão, a desembargadora ainda acolheu o pedido da defesa em decretar segredo de Justiça no processo.

Até dezembro de 2017, a operação Ouro de Ofir tramitava na 3ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande, especializada em lavagem de dinheiro, ocultação de bens e valores e crimes contra o SFN (Sistema Financeiro Nacional).

No entanto, no último dia 22, o juiz plantonista Roberto Polini extinguiu a ação por crimes contra o sistema financeiro e determinou que o processo fosse para a Justiça Estadual sobre os demais crimes.

Todos os integrantes tiveram pedido de liberdade negados mais de uma vez pela Justiça.

Golpe - A dupla com a ajuda de Sidney Anjos Peró e centenas de “corretores” arrecadaram milhões prometendo lucros bilionários a partir de investimentos de R$ 1 mil. A “cota”, segundo suspeitos era para ajudar na recuperação de uma suposta comissão internacional pela exploração de uma mina na época do império. Ao contrário dos outros suspeitos, Sidney Anjos Peró continua preso.

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