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Capital

Greve de servidores não compromete atendimento no Hospital Universitário

Edivaldo Bitencourt e Filipe Prado | 15/09/2014 14:21
Sindicalista explica que meta é elevar adesão à greve de 50% para 70% (Foto Marcelo Victor)
Sindicalista explica que meta é elevar adesão à greve de 50% para 70% (Foto Marcelo Victor)
Com piquete, mulher que deu a luz foi obrigada a andar bastante para voltar para casa (Foto: Marcelo Victor)
Com piquete, mulher que deu a luz foi obrigada a andar bastante para voltar para casa (Foto: Marcelo Victor)

A greve por tempo indeterminado dos servidores do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande, não comprometeu o atendimento à população no primeiro dia. Não houve cancelamento de exames, consultas e cirurgias, segundo os pacientes e os sindicalistas.

Os funcionários paralisaram as atividades para cobrar o pagamento dos plantões, que está suspenso desde dezembro do ano passado. O hospital alega que suspendeu para fazer uma auditoria nos valores.

De acordo com o coordenador-geral do Sista/UFMS (Sindicato dos Servidores Técnico-administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Lucivaldo Alves dos Santos, a greve conta com adesão de 50% dos funcionários. A meta da entidade é chegar a 70% e só manter em atividade 30% dos servidores.

O aposentado Bento Florêncio de Souza, 68 anos, fez a consulta hoje, que havia marcado há aproximadamente um mês. Ele até conseguiu marcar o retorno para daqui a 10 dais.

Outro que não foi prejudicado foi o motorista José Paulo dos Santos, 70, que realizou exame de endoscopia. “Fui atendido normalmente”, contou. No entanto, ele informou que novas consultas e exames não estão sendo agendados em decorrência da greve.

Só quem precisou ocupar o estacionamento foi prejudicado. Este foi o caso de Leonilda Nunes, 48, que foi buscar a irmã, que ganhou neném no domingo. Ela não conseguiu ter acesso ao estacionamento para pegar a paciente. Ela achou errado, já que parturientes e idosos deveriam ter atenção especial dos grevistas.

Segundo Lucivaldo, o estacionamento terá o acesso liberado quando o grupo concluir a construção de uma tenda para sediar os grevistas. Eles pretendem realizar assembléias e reuniões debaixo da tenda.

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