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Capital

Grupo acampa na Afonso Pena e espera carreata contra Dilma

Caroline Maldonado e Viviane Oliveira | 18/03/2016 07:07
Uma das barracas foi intitulada “Triplex do Luladrão”(Foto: Viviane Oliveira)
Uma das barracas foi intitulada “Triplex do Luladrão”(Foto: Viviane Oliveira)

Em barracas, cerca de 16 pessoas amanheceram no canteiro central da Avenida Afonso Pena, em frente ao MPF (Ministério Público Federal). Os manifestantes, contrários ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), pretendem continuar ali até a carreata prevista para às 12h.

Segundo o autônomo Lucas dos Santos, 18 anos, metade do pessoal já foi embora para trabalhar. Ainda assim, os que continuam ali chamam a atenção de quem passa e se manifesta buzinando. “Não houve rejeição, apenas uma pessoa passou aqui e gritou que não vai ter golpe, mas a maioria passa e buzina apoiando nossa atitude”, disse.

Uma das barracas foi intitulada “Tirplex do Luladrão”, em alusão a investigação de irregularidades na aquisição de imóvel que seria da família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Guarujá (SP). Além das barracas, redes ocupam o local e muitos passam pela avenida com a camiseta da Seleção Brasileira. “Não é golpe. O golpe veio da presidente, quando nomeou o Lula como ministro da Casa Civil”, comentou Lucas.

Integrante do movimento Chega de Impostos, Lucas disse que vai participar do protesto ao meio-dia e volta às 18h para a barraca na Afonso Pena. A advogada, Maria Rita Murano, 69 anos, também dormiu no local.

Manifestantes esperam carreata ao meio-dia (Foto: Viviane Oliveira)
Manifestantes esperam carreata ao meio-dia (Foto: Viviane Oliveira)

“Eu vim para a rua porque nós brasileiros não podemos mais ser omissos diante do quadro político vergonhoso do governo petista, a gente tem que pensar nas crianças e nos jovens para que o Brasil continue verde e amarelo”, disse a advogada, que vai para casa e volta à tarde para a passeata.

Os manifestantes alegam que vão fazer o acampamento “até ter resultado positivo para a luta”. Como está de férias, o servidor público, Adriano Coelho, 35 anos, participa da manifestação. “Estou em busca da minha cidadania, por uma pátria mais honesta e sem corrupção e que acabe com a impunidade. Estamos também em apoio as entidades como Ministério Público e Polícia Federal”.

Ontem (17), cerca de 1.500 pessoas foram para as ruas em protesto contra o PT (Partido dos Trabalhadores), em Campo Grande. Os protestos ganharam força na quarta-feira (16), após divulgação de que Lula foi nomeado ministro-chefe da Casa Civil. Na mesma noite, vieram a público gravações de diálogos entre Dilma e Lula.

Nesta quinta-feira (17), Lula chegou a tomar posse, mas a decisão foi derrubada pela Justiça. Para hoje às 16h, está previsto protesto "contra o golpe", na Avenida Eduardo Elias Zahran, em frente a TV Morena, afiliada da rede Globo.

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