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Capital

Homem persegue passageira, se masturba em ônibus e acaba preso

O caso aconteceu ontem (14), no trajeto entre os terminais General Osório e Nova Bahia em Campo Grande

Guilherme Henri | 15/11/2018 15:04
Terminal General Osório em Campo Grande (Foto: Arquivo/ Campo Grande News)
Terminal General Osório em Campo Grande (Foto: Arquivo/ Campo Grande News)

O auxiliar administrativo Manoel Garcia de Moraes Junior, 29 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Municipal depois de perseguir jovem de 24 anos até dentro de ônibus, sentar ao lado dela e se masturbar. O caso aconteceu ontem (14), no trajeto entre os terminais General Osório e Nova Bahia em Campo Grande. Está é a segunda vez que o suspeito é flagrado cometendo o crime.

O suspeito passou nesta manhã (15) por audiência de custódia. Segundo o juiz plantonista Luiz Felipe Medeiros Vieira, o relato da vítima é de que, ela embarcou no ônibus, que faz a linha Campo Bela, no Terminal General Osório.

Lá, a jovem notou que fora do veículo um homem a encarava. Em seguida, o suspeito entrou no ônibus e sentou atrás dela. Minutos depois ele saiu do veículo e continuou a olhar fixamente para ela.

Na sequência, Manoel voltou a entrar no ônibus e sentou na mesma fileira que ela, porém do outro lado do corredor. O suspeito continuou a encarar a jovem e ela desviou o olhar. Porém, quando o viu novamente, Manoel estava se masturbando.

A vítima então se levantou e foi pedir ajuda ao motorista. O suspeito chegou a pedir que ela não chamasse o motorista, mas ela conseguiu pular a catraca.

O motorista travou as portas e chamou a Polícia Municipal. Manoel foi preso em flagrante e levado para a Casa da Mulher Brasileira onde ficou preso.

Após passar por audiência de custódia nesta manhã, o juiz plantonista decidiu converter a prisão em flagrante em preventiva, ou seja, Manoel permanecerá preso por tempo indeterminado.

“Devido a mudança na lei que configura o ato como importunação sexual e pela reincidência decidi por mantê-lo preso”, considerou o juiz.

Além disso, o magistrado destaca a ação da vítima em denunciar o caso. “É de extrema importância de que vítimas de crimes semelhantes façam como está jovem e denunciem”, afirma.

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