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Capital

Homem que atirou 13 vezes na rua é solto e não poderá frequentar bares

Pecuarista de 48 anos deixou filha de 9 anos sozinha para ir a um bar; homem não poderá sair depois das 21 horas

Silvia Frias | 28/01/2019 13:24
Após tentativa de equipes de equipe da PM, do 1º Batalhão e da Rotac do Batalhão de Choque, negociadores do Bope entraram no quarto e prenderam o suspeito. (Foto: Divulgação/PM)
Após tentativa de equipes de equipe da PM, do 1º Batalhão e da Rotac do Batalhão de Choque, negociadores do Bope entraram no quarto e prenderam o suspeito. (Foto: Divulgação/PM)

O pecuarista de 48 anos preso por disparar arma de fogo de uso restrito e abandono de incapaz foi liberado hoje de manhã, depois de pagar R$ 4.940,00, o equivalente a cinco salários mínimos. O homem também está impedido de frequentar bares e sair de casa depois das 21 horas.

A audiência de custódia foi realizada no Fórum de Campo Grande, sob responsabilidade do juiz plantonista Wagner Mansur Saad. O homem saiu após pagar fiança equivalente a cinco salários mínimos. Consta na decisão de soltura, ainda, a proibição de frequentar bares, boates e locais semelhantes e a obrigatoriedade de período noturno a partir das 21 horas. Também não pode ausentar-se da cidade sem prévia comunicação e autorização judicial.

O homem foi preso na sexta-feira (25), no centro da cidade. Ele deixou a filha de 9 anos sozinha em casa para ir ao Bada Bar, na Rua da Paz, no Jardim dos Estados. No local, usou uma pistola de calibre 9 mm, disparando 13 vezes para o alto. Em seguida, ele foi para casa.

Na rua, os policiais abordaram a namorada do suspeito e outros dois amigos, que confirmaram a presença de uma criança na casa. O comando da Rotac constatou a situação de crise e o Núcleo de Negociação do Bope foi chamado e negociadores foram até a residência.Arbitrado cinco salários mínimos.

Após tentativas de contato, inclusive via telefone celular, a porta do quarto foi arrombada e o suspeito contido sem complicações. A criança foi levada até a viatura, sem ferimentos. O nome do homem está sendo preservado em atenção ao Estatuto da Criança e ao Adolescente (ECA), para evitar a identificação da menina.

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