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Capital

Homem que atropelou 10 ligou para o 190 avisando onde estava escondido, diz Polícia

Ana Paula Carvalho e Nadyenka Castro | 03/04/2012 10:55
Fusca foi queimado após atropelamento (Foto: Arquivo/Marlon Ganassin)
Fusca foi queimado após atropelamento (Foto: Arquivo/Marlon Ganassin)

O homem que atropelou um grupo de 10 pessoas na última sexta-feira, no bairro Estrela Dalva, em Campo Grande, ligou para o Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança) logo após o acidente avisando que havia atropelado algumas pessoas e que estava escondido por medo de represálias. Ele chegou a falar o local onde estava. A informação foi confirmada pelo delegado Márcio Custódio da 3ª Delegacia de Polícia Civil.

Ainda de acordo com o delegado, pelo histórico do registro não tem como saber se a Polícia Militar chegou a ir ao local conferir a denúncia.

Essa foi a segunda vez, na mesma noite, que Marciano de Souza, de 32 anos, ligou para o número 190. A primeira vez foi às 23h44 durante uma briga em um bar no bairro Danúbio Azul, onde ele tentou ajudar o sobrinho, que segundo ele, estava sendo agredido. Essa briga teria resultado no atropelamento, já que ele afirma que estava sendo perseguido pelos agressores quando atingiu o grupo.

Acidente - Após a confusão no bar, Marciano fugiu para a casa do sobrinho porque também passou a ser agredido. Ele deixou o carro que dirigia em frente ao estabelecimento e saiu correndo. Logo após, amigos levaram o veículo até ele.

Ele relatou ao delegado que quando estava indo embora percebeu que estava sendo perseguido por pessoas em duas motocicletas. Ele acelerou e derrapou na rua Bartolomeu Antônio da Silva Filho onde o grupo participava de uma festa.

Ao todo 10 pessoas foram atingidas, duas delas ficaram feridas. Lucineide dos Santos Oliveira, de 30 anos, bateu a cabeça e foi encaminhada à Santa Casa. De acordo com o hospital, ontem, acompanhada por duas mulheres, Lucineide foi embora sem autorização médica.

Após o atropelamento testemunhas perseguiram o condutor. Ele abandonou o veiculo e fugiu a pé. O carro foi incendiado.

Homicídio - Após ser preso, Marciano confessou ter assassinado um homem no fim do ano passado. O crime ainda está sendo investigado.

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