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Capital

Homem vai a júri por assassinato durante briga de jogo de sinuca

Renan Nucci | 18/07/2014 10:30
Acusado atirou quatro vezes durante confusão, diz acusação. (Foto: Marcelo Calazans)
Acusado atirou quatro vezes durante confusão, diz acusação. (Foto: Marcelo Calazans)

Disputa entre grupos rivais originou o tiroteio que causou a morte de Erisvaldo Prates de Lima, mais conhecido como “Neguinho”, no Jardim Guanandi, em Campo Grande. O crime ocorreu em 2006 e o acusado, Bruno de Souza Cândido, é julgado na manhã desta sexta-feira (18), na 2ª Vara do Tribunal do Júri.

Consta no processo que na noite de 13 de junho daquele ano, Bruno, também conhecido como “Mosquito”, foi convidado por amigos para jogar sinuca no Bar da Maria. A partida seria a valer contra três irmãos, identificados posteriormente pela acusação como desafetos do réu.

Durante o jogo, um dos amigos de Mosquito, identificado apenas como Vágner, iniciou uma discussão com a namorada. Um rapaz de apelido “Pelé”, irmão de Neguinho, se intrometeu no desentendimento e agrediu Vágner com um soco no rosto.

Diante desta situação, o réu foi até sua residência que ficava na região, e pegou um revólver calibre 38 municiado com quatro projeteis. Em seguida, voltou ao bar e efetuou quatro disparos, atingindo a Neguinho no pescoço.

A vítima foi socorrida e levada para uma unidade de saúde, onde recebeu os primeiros socorros. De acordo com laudo médico, o tiro acertou uma região sensível da coluna, provocando paraplegia. Dias depois, Neguinho morreu. Durante a ação do bar, outro indivíduo cuja identidade não foi divulgada, se feriu na perna.

A defesa contesta os fatos e afirma que o réu já havia saído de casa com uma arma. Durante a confusão, deu dois tiros para o alto para tentar assustar os envolvidos e encerrar a briga, porém, foi perseguido pela vítima e por isso atirou só mais uma vez, de costas, enquanto corria para se proteger.

No julgamento, a acusação resgatou que durante depoimento na ocasião do crime, o réu teria confirmado que saiu de casa para buscar uma arma de fogo. O histórico de rixas e desentendimentos entre os grupos agrava ainda mais a situação, principalmente porque o médico que atendeu o baleado relatou no prontuário que o paciente tinha dois ferimentos por arma de fogo. Caso está sob os cuidados do juiz juiz Aluízio Pereira dos Santos, titular da Vara.

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