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Capital

Hospital é condenado a indenizar paciente por ter perdido tumor após cirurgia

Ricardo Campos Jr. | 25/09/2017 10:16

O Hospital Adventista do Pênfigo foi condenado a pagar R$ 30 mil de indenização a uma mulher que teve um tumor extraviado durante cirurgia realizada na unidade. O material deveria ter sido encaminhado para análise, de modo que a paciente alega que ficou sem saber se a alteração celular era maligna ou benigna.

A decisão foi tomada pelo juiz Paulo Afonso de Oliveira no dia 19 de setembro, mas só foi publicada no Diário da Justiça nesta segunda-feira (25).

De acordo com o processo, a operação foi realizada em 2013. A vítima tinha um pólipo uterino que demorou uma hora e meia para ser extraído. Contudo, ele nunca chegou ao laboratório. A mulher alega abalo emocional, já que o tratamento tornou-se para ela incerto.

Segundo ela, foi necessário ainda passar por um acompanhamento médico regular nos quatro meses posteriores ao procedimento cirúrgico, segundo ela para prevenção e tratamento de possíveis intercorrências médicas.

Em sua defesa, o hospital não negou os fatos e assumiu que a equipe realmente perdeu o tumor. Porém, questiona o ajuizamento da ação, já que de acordo com a unidade, o médico que acompanhava a paciente já havia determinado que o material era benigno pelo aspecto macroscópico da lesão.

O tratamento de quatro meses posterior à remoção, ainda segundo o hospital, seria feito independentemente do extravio do tumor. A biópsia seria feita para determinar qual o tipo de lesão que a paciente tinha, se pólipo ou mioma.

Cabe recurso à decisão. O Campo Grande News entrou em contato com a assessoria de imprensa do Hospital Adventista e aguarda retorno sobre o caso.

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