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Capital

Incêndio no Planeta Real foi o “mais grave” de Campo Grande, diz Ociel

Josemil Rocha e Helton Verão | 07/05/2013 18:19
Incêndio parou a cidade e mobilizou 80 homens do Corpo de Bombeiros da Capital (Foto: Vanderlei Aparecido)
Incêndio parou a cidade e mobilizou 80 homens do Corpo de Bombeiros da Capital (Foto: Vanderlei Aparecido)

O comandante do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, coronel Ociel Ortiz, considera que o incêndio desta tarde nas lojas Planeta Real e Casas Bahia foi o “mais grave” da história recente de Campo Grande. Mais de 80 homens do Corpo de Bombeiros trabalharam para conter as chamas entre soldados e alunos, utilizando cerca de 70 mil litros de água. O incêndio só foi controlado por volta de 17h20, embora o trabalho de “rescaldo” prossiga a fim de que não surjam novos focos de incêndio.

Segundo o coronel Ociel, tratou-se de um incêndio de “grande proporção” comparável ao que aconteceu no Paulistão em matéria de chamas, porém de gravidade maior em decorrência do fator temporal e das consequências. “O incêndio do Paulistão foi à noite enquanto o de hoje aconteceu à tarde. Naquele não teve o fato gente, como neste”, comparou ele. Referiu-se o comandante dos bombeiros ao incêndio de uma loja do Paulistão na Av. Costa e Silva.

Ociel Ortiz observou ainda que a dimensão é maior por causa deste incêndio ter ocorrido na região central de Campo Grande, no principal quadrilátero da cidade, entre a Av. Afonso Pena, no trecho entra a Calógeras e a Rua 14 de Julho. Além de pessoas terem sido vitimadas, em razão da inalação de fumaça, o trânsito foi interrompido, mexendo com a vida de toda a cidade, provocando engarrafamentos em várias regiões.

Bombeiros tiveram dificuldade no combate (Foto: Vanderlei Aparecido)
Bombeiros tiveram dificuldade no combate (Foto: Vanderlei Aparecido)

Em decorrência do tipo de material envolvido, com muito material plástico, papeis e outros inflamáveis, houve maior dificuldade de controle do incêndio. Foram utilizados 20 caminhões para combater o fogo, entre veículos dos bombeiros e de empresas, que foram requisitados para ajudar.

Hidrante sem bomba – O comandante do Corpo de Bombeiros responsabilizou o Centro Comercial Afonso Pena por não estar funcionando o hidrante mais próximo que serviria para combater o incêndio na loja do Planeta Real. “O hidrante do Centro Comercial Afonso Pena não está funcionando e isso é responsabilidade do estabelecimento. Não tinha bomba necessária para fazer funcionar”, afirmou Ociel.

Segundo ele, em razão de não poder conectar a mangueira de combate ao incêndio no hidrante do Centro Empresarial Afonso Pena houve a necessidade de recorrer ao mais próximo. “Usamos o hidrante do prédio vizinho”, informou o militar.

Dificuldade no trânsito – Uma das maiores dificuldades foi dos caminhões dos bombeiros, segundo o coronel Ociel, chegarem ao local do incêndio. “O transito atrapalhou. Os carros grandes ficaram presos no trênsito. Os que chegaram primeiro foram caminhonetes e motos do Corpo de Bombeiros”, disse ele. Em alguns casos, caminhões foram pela contramão para conseguir chegar ao local.

Segundo o coronel, os bombeiros foram acionados às 15h24 e chegaram à loja do Planeta Real às 15h35, portanto onze minutos depois.

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