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Capital

Início de operação depende de plano de trabalho e acordo com empresas

Antonio Marques | 16/10/2015 15:31
Enquanto a prefeitura fecha acordo para a retomada da operação tapa buraco, funcionários usam brita para amenizar os buracos (Foto: Fernando Antunes)
Enquanto a prefeitura fecha acordo para a retomada da operação tapa buraco, funcionários usam brita para amenizar os buracos (Foto: Fernando Antunes)

Anunciada para iniciar na tarde dessa quinta-feira, a operação tapa buraco, pode começar na próxima terça-feira, conforme declarou hoje o prefeito Alcides Bernal no programa Noticidade, na FM Cidade. Porém, ainda vai depender de as empresas aceitarem o acordo e apresentarem o plano de trabalho para definição da estimativa de custo do serviço.

Como o Campo Grande News divulgou pela manhã, algumas empresas querem receber os valores em atraso há mais de quatro meses, que seria cerca de R$ 5 milhões e não R$ 60 milhões, como informamos anteriormente. Na verdade, em 2015 o valor liquidado foi de R$ 69 milhões. Dessa quantia, a prefeitura já pagou R$ 64,3 milhões.

A reportagem apurou que, nos últimos quatro anos a prefeitura gastou R$ 742,5 milhões com a prestação de serviço de tapa buraco na Capital. Em média são destinados mais de R$ 150 milhões por ano, exceto no ano das últimas eleições municipais, em 2012, o que valor subiu para R$ 272 milhões. Além dos R$ 64,3 pagos, ainda existe mais R$ 100 milhões empenhados para o serviço em 2015. Mas falta o dinheiro para execução.

O titular da Seplanfic (Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Controle), Disney Fernandes, que não quis tratar dos números acima citados, disse acreditar que algumas empresas retomem os trabalhos de tapa buraco na próxima semana, conforme anunciado pelo prefeito. “Pelo acordo com as empresas queremos garantir o pagamento dos novos serviços”, afirmou ele, acrescentando que cada empresa necessita de condições mínimas para retomar os trabalhos.

Em relação aos créditos das empresas com o município, o secretário informou que serão negociados caso a caso. “Após a análise das notas de serviço vamos negociar o parcelamento dos atrasados com cada uma”, explicou Disney. Por isso, ele reconheceu que nem todas vão querer voltar a prestar serviço sem o recebimento da dívida com a prefeitura.

Conforme o Disney Fernandes, a retomada dos trabalhos de tapa buraco estaria dependendo do plano de trabalho e cronograma das vias a serem priorizadas. “Por este plano vamos ter noção do custo e assim vamos poder programar o pagamento”, detalhou.

Bernal chegou a dizer ontem que teria apenas R$ 1,5 milhão, metade do que se gastava por mês até o início do ano com o serviço. Mas se for considerar as condições de trafego das vias da Capital, o prefeito vai ter que conseguir mais recursos para evitar ainda mais prejuízos aos motoristas e até a ocorrência de acidentes em razão dos buracos nas ruas.

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