Integrantes do PCC são condenados a mais de 54 anos de prisão
Grupo foi alvo da operação Ponto Cego deflagrada pelo Gaeco em julho de 2020

Na denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), os acusados são Everton Luís da Silva Rezende, 30 anos, Laudeir Faustino, 39 anos, Justo de Almeida Guilhen, 38 anos, David Nantes da Silva, 31 anos, João Batista Aguiar Galdino, 30 anos, Lucas Eduardo Santos de Araújo, 29 anos, Leonardo Pereira da Rocha, 25 anos, Luiz Fernando Ferreira, 25 anos, Sidi Leandro Camara, 31 anos, Thiago Henrique Dias de Assis Silva, 35 anos.
RESUMO
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Integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) foram condenados a penas que somam mais de 50 anos de prisão por crimes relacionados à organização criminosa e uso de armas de fogo. Entre os condenados, Everton Luís da Silva Rezende, Laudeir Faustino e outros líderes da facção receberam sentenças de até seis anos e dez meses em regime fechado. Davi Nantes da Silva, Justo de Almeida Guilhen e Leonardo Pereira da Rocha também foram penalizados, com penas variando de regime aberto a semiaberto. A operação, conduzida pelo Gaeco, identificou 100 membros do PCC em Mato Grosso do Sul, detalhando a estrutura da facção na região. Líderes como Eder de Barros, conhecido como "Mistério", e Leonardo Cardoso Ortelhado foram mencionados. Além disso, os responsáveis pela execução de Maykel Martins Pacheco em 2019 foram citados. A investigação revelou a distribuição de armas e o controle disciplinar dentro da organização, culminando na prisão de um dos responsáveis pela movimentação financeira do grupo.
O grupo foi condenado por crimes relacionados a organização criminosa e usos de arma de fogo. Everton, João Batista, Laudeir, Luiz Fernando, Sidi e Thiago foram sentenciados por atuarem como lideranças na facção a 6 anos, dez meses e 14 dias cada, todos em regime fechado.
Já Davi, Justo e Leonardo foram condenados por envolvimento na facção com uso de arma de fogo. O primeiro foi sentenciado a 3 anos e seis meses em regime aberto, mas teve a pena substituída por prestação pecuniária de 2 salários mínimos. O segundo a 5 anos, oito meses e seis dias em regime fechado e o último a 4 anos, dois meses e 22 dias em regime semiaberto.
As penas somadas totalizam 54 anos, oito meses e 22 dias de prisão. Lucas não passou pelo julgamento.,
Operação – Segundo denúncia do Gaeco, durante as investigações foram identificados 100 integrantes do PCC e detalhou a atuação da facção em Mato Grosso do Sul. Conforme o documento, na Capital a cidade é dividida em zona sul, central, norte, leste e oeste. E entre as lideranças estão Eder de Barros, o “Mistério” e Leonardo Cardoso Ortelhado.
Entre os nomes também apareceram os autores da execução de Maykel Martins Pacheco, em 2019. Tales Valensuela Gonçalves, Iago Gustavo Ribeiro Brobzoni, Márcio Fernandes Feliciano e Everson Silva Gauna. Além de internos da Penitenciária de Segurança Máxima e de outros presídios da cidade.
Parte dos integrantes eram responsáveis pela distribuição de armas entre os faccionados que eram usadas para comércio e em crimes. Há também os que controlavam os outros membros para que cumprissem os deveres da facção, os chamados “disciplinas”. Na operação também foi presa pessoa responsável pela movimentação financeira do grupo criminoso.