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Capital

Investigado por morte de artista plástica é preso em carro usado no crime

A Polícia Civil fazia diligência para encontrar carro que deu suporte para ação criminosa

Viviane Oliveira | 14/05/2021 10:20
Movimentação de policiais e perito no dia em que a artista plástica foi encontrada morta em casa (Foto: Henrique Kawaminami)
Movimentação de policiais e perito no dia em que a artista plástica foi encontrada morta em casa (Foto: Henrique Kawaminami)

O funileiro Thalis Guinter Ambrosio Pereira, 30 anos, investigado no caso do latrocínio, roubo seguido de morte, da artista plástica Catarina Maria Marquesi Moreira, 72 anos, ocorrido no dia 4 deste mês, foi preso por tráfico de drogas, na tarde de ontem (13), na Rua Celina Bais Martins, no Bairro Nova Lima, região norte de Campo Grande.

Investigadores da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) faziam diligências para elucidar o crime, quando encontraram o suspeito dirigindo um VW Gol, de cor bege com placa CVB-3225, carro que deu suporte à ação criminosa, segundo apontado por testemunhas e identificado por câmeras de segurança.

Ao ser abordado, Thalis não portava documento pessoal, nem do automóvel. Ao ser indagado pela equipe policial, não forneceu corretamente seu nome. O carro tem várias restrições administrativas e tinha cheiro de substância entorpecente. Após buscas, foram encontrados embaixo do banco traseiro 45 porções de cocaína e quatro de maconha.

Na delegacia, o investigado disse que não era o dono da droga e não sabia do entorpecente escondido. Segundo ele, a droga pode ser de uns rapazes que iriam comprar o Gol. Na quinta-feira da semana passada, disse à polícia, deixou o carro para teste, durante o dia inteiro, com os supostos compradores.

Relatou ainda que como garantia ficou com a motocicleta de um deles. Ele não soube dizer o nome dos rapazes. Informou também que o carro não trancava, ficava estacionado em frente à sua casa e acredita na possibilidade de alguém ter escondido a droga ali. Thalis tem várias passagens pela polícia e já cumpriu pena. Ele admitiu que é usuário de drogas, faz uso de bebida alcoólica e negou participação no latrocínio. O investigado passou por audiência de custódia nesta manhã e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.

Caso - A idosa foi encontrada pelo marido na sala da casa ainda com vida, mas não resistiu. O crime aconteceu na na Rua João Pessoa, quase esquina com a 13 de Maio, na região do Bairro São Francisco. Segundo a polícia, perícia inicial mostrou que o autor do crime entrou na casa pelo muro após invadir a residência que fica ao lado do local, com um pedaço de madeira colocado para dar apoio.

A principal suspeita é de que o autor tenha invadida a casa na tentativa de encontrar um cofre, que não existe no local. Segundo a Polícia Civil, não havia lesões aparentes no corpo, o que mostra que ela pode ter sido agredida apenas com socos e por isso morreu. O caso segue sob investigação da Derf.

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