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Capital

Juiz aceita denúncia contra acusado de matar “tia” e marca 1ª audiência

Carlos Fernandes Soares, de 33 anos, vai responder pelo homicídio de Márcia Catarina Lugo Ortiz, 57

Adriano Fernandes | 24/11/2021 20:15
Márcia Catarina Lugo Ortiz, de 57 anos, morta no mês passado. (Foto: Reprodução/Facebook)
Márcia Catarina Lugo Ortiz, de 57 anos, morta no mês passado. (Foto: Reprodução/Facebook)

O TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) aceitou denúncia de homicídio contra o Carlos Fernandes Soares, de 33 anos, acusado do assassinato de Márcia Catarina Lugo Ortiz, de 57 anos. Encarcerado desde o dia 15, Carlos sustenta que Márcia, a quem chama de “tia”, por consideração, foi morta ao defendê-lo do cobrador de um agiota.

A versão, no entanto, não convenceu a Polícia Civil e nem o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Ao receber a denúncia, nesta quarta-feira (24) o juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, ressaltou que não faltam indícios da materialidade e autoria de Carlos no crime. Aluizio também agendou para o dia 15 de fevereiro de 2022, às 13h30 a primeira audiência em que serão ouvidas as testemunhas de acusação do caso.

A defesa alega que o cliente é réu primário e de bons antecedentes, possui ocupação lícita e residência fixa. Os advogados Matheus Machado Lacerda da Silva e Richard Saymon Santos Durães argumentam ainda que o “sobrinho” de Márcia “é vítima e não um suspeito de ter cometido o crime de homicídio”.

O crime - Márcia Lugo foi encontrada morta no dia 8 de outubro, pouco mais de 12 horas após desaparecer. Com o corpo, que estava debaixo de ponte sobre o Córrego Imbirussu, na BR-262, em Campo Grande, não havia celular ou documentos, apesar de nas imagens de câmera que filmou a mulher voltando a pé para casa, na noite do dia 7 de outubro, ela aparecer com bolsa pendurada no ombro.

Carlos alega que Márcia foi morta com um tiro na testa ao "defendê-lo" de "China", que supostamente trabalha como cobrador de agiota. Depois de testemunhar a execução, ele diz ter sido foi raptado por dupla, assistiu à desova do corpo e só não revelou nada sobre o crime a ninguém, porque estava sob constante ameaça. A prisão de Carlos Fernandes foi decretada e cumprida no dia 15 de outubro e tem validade de 30 dias.


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