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Capital

Juiz mantém prisão e manda a júri acusado de matar professor no Centro

Edivaldo Bitencourt | 27/10/2015 16:11
Francimar foi preso em 19 de março deste ano (Foto: Arquivo)
Francimar foi preso em 19 de março deste ano (Foto: Arquivo)

O juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluizio Pereira dos Santos, pronunciou o eletricista Francimar Câmara Cardoso, 31 anos, pelo assassinato do professor de informática, Bruno Soares da Silva Santos, 29, ocorrido às 8h25 de 16 de março deste ano. Ele vai a júri popular por homicídio doloso e que dificultou a defesa da vítima.

Além de determinar a realização do julgamento, o magistrado negou o pedido de Francimar para responder ao processo em liberdade. Ele também já teve o habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

Conforme o despacho do magistrado, Francimar usou recurso que dificultou a defesa de Bruno, que foi procurado pelo assassino no serviço. O eletricista chegou na empresa de informática, localizada na Rua Maracaju, no Centro, e disse que pretendia conversar sobre um curso. No entanto, ele voltou no carro, pegou a espingarda e matou Bruno com um tiro.

Em depoimento à Justiça, Francimar afirmou que pretendia dar um susto no professor. Ele alegou que ficou muito nervoso após a esposa acusar Bruno de lhe assediar no serviço.

Antes de decidir pela pronúncia do réu, o juiz ouviu 14 testemunhas de defesa e de acusação. O promotor de Justiça, Humberto Lapa Ferri, deu parecer pelo júri pelo crime de homicídio doloso e que dificultou a defesa da vítima. Já o defensor público Ronald Calixto Nunes, optou por debater o caso em plenário, durante o júri.

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