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Capital

Juiz marca audiência em caso de rapaz que matou namorada em "brincadeira"

Rapaz responde pelo homicídio da jovem de 19 anos que morreu atropelada

Clayton Neves | 28/07/2021 17:29
Rafael (camisa rosa) preso após o atropelamento, no dia 15 de maio, em Campo Grande (Foto/Arquivo: Kisie Ainoá)
Rafael (camisa rosa) preso após o atropelamento, no dia 15 de maio, em Campo Grande (Foto/Arquivo: Kisie Ainoá)

O juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande começa a ouvir em outubro as testemunhas de acusação no caso que apura o homicídio de Mariana Vitória Vieira de Lima, de 19 anos, morta no dia 15 de maio depois de ser atropelada pelo carro que era conduzido pelo namorado, Rafael de Souza Carrelo, também de 19 anos.  A vítima estava no capô do automóvel no que seria uma “brincadeira” do casal.

A primeira audiência será na tarde do dia 13 de outubro e não há informações a respeito de quem será ouvido, isso porque, o processo foi colocado em sigilo e tramita em segredo de justiça.

No dia 2 de julho o Ministério Público Estadual aceitou denúncia contra Rafael, que agora, é réu pelos crimes de homicídio simples e conduzir veículo sob efeito álcool.

O caso - A morte de Mariana aconteceu após atropelamento, na madrugada de 15 de maio. A perícia da Polícia Civil constatou que Rafael dirigia a aproximadamente 95 km/h momento antes de entrar na curva da Avenida Arquiteto Rubens Gil de Camilo, em frente ao Shopping Campo Grande, onde perdeu o controle da direção, derrapou na pista e bateu no meio-fio.

Mariana estava em cima do capô, foi arremessada no acidente e atropelada pelo namorado. A perícia, no entanto, não conseguiu identificar o momento em que ela caiu.

Segundo o documento, a alta velocidade foi determinante para o acidente e consequentemente para a morte de Marina. Isso porque os exames constataram que o limite de velocidade em que um veículo como o dirigido por Rafael conseguiria fazer a curva com segurança é de 88 km/h. Acima disso, não era possível manter a estabilidade do carro.

Em depoimento, o rapaz negou a intenção de matar, disse que os dois estavam “brincando” e, momentos antes, era ele quem estava em cima do capô do carro, neste momento, conduzido por Mariana. A Polícia Civil teve acesso a imagens que comprovam a versão de Rafael.

O rapaz também alega não ter lembrança completa da noite, por estar embriagado. Bafômetro indicou ainda alto teor de álcool no sangue de Rafael: 0,89 miligramas por litro.

Rafael Carrelo chegou a ser preso, mas, posteriormente, foi colocado em liberdade vigiada, com uso de tornozeleira eletrônica.

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