ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 32º

Capital

Juiz ouve testemunhas e novo depoimento sobre propina será no DF

Aline dos Santos | 20/02/2015 11:06
Roberlayne Alves chegou a ser presa em flagrante. (Foto: Reprodução)
Roberlayne Alves chegou a ser presa em flagrante. (Foto: Reprodução)

A Justiça Federal ouviu duas testemunhas de acusação no processo contra a ex-consultora técnica do Ministério da Saúde, Roberlayne Patrícia Alves, acusada de arquitetar a cobrança de propina do Hospital do Câncer Alfredo Abrão, em Campo Grande, para a liberação de verbas públicas.

De acordo com o juiz federal Odilon Oliveira, os depoimentos, colhidos ontem à tarde, foram ouvidos o delegado da PF (Polícia Federal) que atuou no caso e Carlos Coimbra, diretor do hospital.

De acordo com o magistrado, não há previsão de término do processo, pois seis testemunha serão ouvidas por meio de carta precatória em Brasília. “A maior parte do ministério”, diz o juiz. Em seguida, vão depor as testemunhas de defesa e , por fim, a ré será interrogada.

Também é réu no processo Pedro Paulo Prince dos Santos, ex-namorado de Roberlayne. Ambos respondem por crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores.

Segundo investigações, Roberlayne exigiu R$150 mil do hospital para “agilizar a aprovação do convênio”, avaliado em R$ 4,6 milhões. O hospital pleiteava verba pública rara aquisição de um acelerador linear e de equipamentos para o tratamento contra o câncer.

Denunciada pelo diretor do hospital, a então consultora passou a ser monitorada pela Polícia Federal e foi presa em flagrante no dia 16 de junho, em Campo Grande, ao receber parte da propina. Ela já está em liberdade.

Conforme o MPF (Ministério Público Federal), Pedro Paulo é acusado de fornecer dados bancários de seu pai para o depósito da propina, com o objetivo de impedir o rastreamento dos valores. Pelo auxílio, foi retribuído com R$ 6 mil. Em caso de condenação, a pena vai de 5 a 22 anos de prisão.

Nos siga no Google Notícias