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Capital

Justiça condena a 16 anos homem que matou irmão de assaltante por vingança

Geraldo da Silva assassinou Vanderlei Gonçalves da Silva em fevereiro de 2015 e agora está foragido

Geisy Garnes | 20/03/2019 15:50
Réu não compareceu ao julgamento (Foto: Henrique Kawaminami)
Réu não compareceu ao julgamento (Foto: Henrique Kawaminami)

Pela maioria dos votos, o conselho de sentença da 2ª Vara do Tribunal do Júri condenou nesta quarta-feira (20) Geraldo da Silva a 16 anos e dois meses de prisão pelo assassinato de Vanderlei Gonçalves da Silva. O crime aconteceu em fevereiro de 2015 em um bar do Jardim Los Angeles.

Geraldo não compareceu ao julgamento nesta manhã e também não foi encontrado para ser intimado, ainda assim, seu advogado, Edgar de Souza Gomes, foi ao júri para pedir a absolvição por legítima defesa.

O outro lado, o promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos defendeu a condenação de Geraldo por homicídio qualificado por motivo torpe, que dificultou a defesa da vítima. Pela maioria dos votos, o conselho de sentença aceitou a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

O réu então foi condenado a 14 anos de prisão por homicídio qualificado e a dois anos e dois meses por porte ilegal de arma de fogo, somando uma pena de 16 anos, 2 meses e 15 dias-multa pelo crime.

O juiz Aluizio Pereira dos Santos ainda decretou a prisão de Geraldo. “Decreto a prisão preventiva do referido acusado, pois ausente ao processo desde o seu início, não havendo notícias de seu paradeiro, logo com essa postura prejudica a aplicação da lei penal”, determinou na sentença.

Entenda - Segundo apontou o inquérito, Vanderlei Gonçalves da Silva, 41 anos, foi morto por vingança no lugar do irmão, Rubens Gonçalves dos Santos, no dia 5 de fevereiro de 2015, no Jardim Los Angeles. Geraldo disparou cerca de seis tiros contra a vítima, que estava em um bar da região.

Para o advogado o réu afirmou que depois de ter o carro roubado questionou a vítima sobre o paradeiro de seu irmão, Rubens Gonçalves dos Santos, autor do crime. "Ele não foi bem recebido e agiu em legítima defesa", explicou o advogado em julgamento. O réu ainda afirma que Vanderlei também estava envolvido no roubo de seu carro.

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