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Capital

Justiça manda soltar lavador acusado de matar esposa com tábua de carne

Gelvio Nascimento irá usar tornozeleira eletrônica e deve comparecer em juízo até o 5º dia útil de cada mês

Luana Rodrigues | 26/06/2017 13:51
Gelvio, que tem várias passagens pela polícia, posa para foto ao lado da mulher. (Foto: reprodução/Facebook)
Gelvio, que tem várias passagens pela polícia, posa para foto ao lado da mulher. (Foto: reprodução/Facebook)

A Justiça colocou em liberdade do lavador de carros Gelvio Nascimento Rosseto, 26 anos, acusado de matar a mulher, Luana Campos Grecco, 22 anos, a golpes de tábua de carne, no bairro Santa Luzia, em Campo Grande. O crime foi em agosto do ano passado.

Conforme a decisão do juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, expedida na última quinta-feira (22), durante mutirão carcerário da Justiça, Gelvio irá usar tornozeleira eletrônica e deve comparecer em juízo até o 5º dia útil de cada mês para informar as atividades que têm realizado.

Na decisão, o juiz afirma que levou em consideração o fato do acusado ter endereço fixo, e que tinha ocupação lícita quando foi preso. Conforme a decisão, Gelvio pediu à Justiça que fosse escoltado na saída do presídio. No entanto, o pedido foi negado.

Crueldade - Luana foi encontrada morta em casa, na noite do dia 31 de agosto de 2016, na Rua São Thomas, na Vila Santa Luzia, em Campo Grande.

O corpo tinha a marcas de pauladas, principalmente na região da cabeça e foi encontrado em um dos cômodos da residência, em estado de decomposição.

Vizinhos relatam que viram o suspeito pulando o muro da residência junto com outro homem. Depois de informações de parentes e amigos, os policiais foram até a casa dos pais de Gelvio. Lá, o suspeito foi preso, mas ele negava o crime.

Segundo uma amiga da vítima, Luana sofria violência doméstica, mas nunca havia registrado o caso na delegacia. Ela morava junto com o rapaz há 3 anos.

Mutirão - Conforme processo, o acusado foi solto durante mutirão carcerário do Tribunal de Justiça, que começou há pouco mais de um mês e analisa processos de presos provisórios das varas criminais.

Até agora, já foram analisados 7.827 processos durante o mutirão. Foram realizadas 7.898 movimentações, sendo 2.253 decisões interlocutórias, 5.342 despachos e 303 sentenças.

Em razão do aumento do número de processos a serem examinados em relação ao previsto inicialmente, houve necessidade de prorrogação do mutirão e os trabalhos se estenderão em duas semanas, com encerramento no dia 7 de julho.

A assessoria de imprensa do TJ não informa a quantidade de presos provisórios foram colocados em liberdade desde o início do mutirão e afirma que esta informação só será divulgada ao final dos trabalhos.

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