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Capital

Justiça decide manter preso marido suspeito de matar jovem a pauladas

Luana Rodrigues | 02/09/2016 15:54
Gelvio e Luana estavam juntos há sete anos, segundo família. (Foto: Reprodução/ Facebook)
Gelvio e Luana estavam juntos há sete anos, segundo família. (Foto: Reprodução/ Facebook)

A Justiça converteu para preventiva a prisão de Gelvio Nascimento Rosseto, 26 anos, principal suspeito de ter matado a estudante Luana de Campos Grecco, 22 anos, há alguns dias. O caso foi descoberto depois que a polícia encontrou o corpo da vítima já em decomposição na quinta-feira (1), na casa onde ela morava, no bairro Santa Luzia.

Gelvio passou por audiência de custódia na manhã desta sexta-feira (2) e, por decisão da juíza Sandra Regina da Silva Ribeiro Artioli, teve a prisão em flagrante convertida para preventiva. Ou seja, ficará preso por tempo indeterminado.

Ele segue para o presídio de Segurança Máxima da Capital, onde deve aguardar a próxima decisão da Justiça.

Morte a pauladas – A polícia suspeita que Luana tenha sido espancada até a morte por Gelvio, a pauladas, e que o corpo dela tenha ficado na casa por, pelo menos, cinco dias.

A mãe de Luana, Rosemeire Vaz de Campos, 49 anos, diz que a última conversa que teve com a filha foi por telefone. Do outro lado da linha, aos prantos, Luana dizia: “Mãe, você vai perder uma filha, mãe. Eu estou com muito medo de voltar para casa”.

Segundo Rosemeire, a ligação ocorreu na quarta-feira da semana passada (24) e a mãe orientou a jovem a não ir para a casa dela, onde morava com Gelvio, que é lavador de carros. “Aconselhei que fosse para casa do pai dela, com quem morava antes de resolver morar com esse rapaz”, disse. A conversa foi tensa e ocorreu enquanto Luana voltava do trabalho.

Rosemeire Campos também contou que o companheiro da filha tinha “problemas com entorpecente” e que desde os 15 anos ela tinha envolvimento com ele. “Ela se queixava pouco sobre brigas e agressões, mas tinha muito medo do rapaz”, contou, acrescentando que em um dado momento a menina chegou a ficar dois anos sem envolvimento com ele, mas depois reataram e começaram a morar juntos por aproximadamente um ano e meio.

Aos olhos da mãe, Luana era muito trabalhadora. “Trabalhava desde os 13 anos, o primeiro trabalho foi como faxineira. Sempre foi muito esforçada”, contou.

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