Justiça ouve defesa de policial, que tenta novamente liberdade
Foram ouvidas três testemunhas
Três testemunhas de defesa do policial militar Paulo Cesar Lucas Batista, que matou a ex-mulher, a agente de saúde Luciana Chaves Farias, de 35 anos, foram ouvidas em juízo na tarde desta terça-feira.
Ao fim da audiência, o advogado do policial, Rubens Barbirato, solicitou novamente ao juiz, Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, a liberdade de seu cliente.
Estava previsto o depoimento de cinco testemunhas de defesa, entretanto, uma não compareceu e a outra não foi localizada, assim como as duas que seriam ouvidas em Ponta Porã.
Um policial, a esposa de um irmão do réu e uma amiga dele, foram as pessoas ouvidas hoje. A defesa insiste na oitiva das outras duas testemunhas e se comprometeu a levá-las à próxima audiência, agendada para 27 de junho, a partir das 14 horas.
Nesta data também será interrogado o policial militar, que teve o primeiro pedido de liberdade negado logo após o crime.
A solicitição de liberdade feita hoje será analisada primeiramente pelo Ministério Público Estadual, que dá parecer, e depois retorna para decisão do magistrado.
O caso- O policial matou Luciana a tiro. O militar alegou que ouviu a porta ser arrombada e viu uma pessoa entrando. Pensando ser um ladrão ele atirou na ex-esposa, que chegou a ser socorrida, mas morreu antes de receber atendimento médico.
Perícia constatou que a porta havia sido danificada pelo lado de dentro e que havia uma poça de sangue, e não rastro.
Foi verificado ainda que Luciana tinha um hematoma na testa e dois causados por arma de fogo.
O casal conviveu junto por vários anos. Paulo e Luciana tiveram três filhos e estavam separados havia duas semanas.