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Capital

Justiça ouve amanhã mais 4 testemunhas sobre policial que matou esposa

Nadyenka Castro | 09/05/2011 14:51

Três são policiais

Paulo César Lucas na primeira audiência de acusação, em março. (Foto: João Garrigó)
Paulo César Lucas na primeira audiência de acusação, em março. (Foto: João Garrigó)

Quatro testemunhas de acusação sobre o assassinato da agente de saúde Luciana Chaves Farias, de 35 anos, serão ouvidas em juízo nesta terça-feira. Ela foi morta pelo marido, o policial militar Paulo Cezar Lucas em 30 de janeiro deste ano, em Campo Grande.

A audiência está marcada para começar às 15h30min e será presidida pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri. Entre as quatro testemunhas estão três policiais civis.

Será a segunda audiência de acusação. Na primeira foram ouvidas familiares da vítima, incluindo a filha mais velha do casal, e também o delegado Higo Arakaki, que esteve no local do crime e autuou o autor em flagrante.

As testemunhas falaram sobre as constantes brigas do casal motivadas por ciúmes e também sobre o que poderia ter levado Luciana a ir à quitinete onde o ex-marido estava morando, no Coophavila, local do assassinato.

Para esclarecer o motivo da vítima ter ido à quitinete, o juiz Aluízio Pereira dos Santos, determinou a quebra de sigilo telefônico do celular do casal.

O crime- O policial matou Luciana a tiro. O militar alegou que ouviu a porta ser arrombada e viu uma pessoa entrando. Pensando ser um ladrão ele atirou na ex-esposa, que chegou a ser socorrida, mas morreu antes de receber atendimento médico.

Perícia constatou que a porta havia sido danificada pelo lado de dentro e que havia uma poça de sangue, e não rastro.

Foi verificado ainda que Luciana tinha um hematoma na testa e dois causados por arma de fogo.

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