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Capital

Justiça vai ouvir testemunhas sobre assassinato de chargista no começo de abril

A audiência será realizada por meio de videoconferência, às 14h do dia 7 de abril

Adriano Fernandes | 15/03/2021 22:12
Chegada de Clarice na delegacia, no dia 24 de novembro. (Foto: Paulo Francis) 
Chegada de Clarice na delegacia, no dia 24 de novembro. (Foto: Paulo Francis)

O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, marcou para o dia 7 de abril a audiência sobre o assassinato do chargista Marco Antônio Borges, ocorrido em novembro do ano passado. Os acusados do crime são a massagista e ex-namorado da vítima, Clarice Silvestre de Azevedo, 44 anos, eo filho dela, João Vitor Silvestre de Azevedo, de 21 anos.

A audiência será realizada por meio de videoconferência, exclusivamente, para que sejam ouvidas as testemunhas solicitadas pelo Ministério Pública. A sessão está marcada para às 14h.

No último dia 10 de março, a Defensoria Pública conseguiu autorização na justiça para que Clarice fosse submetida a exame de insanidade mental. No pedido, a defensoria anexou trechos de laudos de Clarice Azevedo ao processo em que dois psicólogos atestaram indícios de depressão da acusada, dentre outros transtornos psicológicos. O andamento do laudo tramita em segredo de justiça, em paralelo ao andamento do processo sobre o assassinato.

O crime – Depois de ficar dois dias desaparecido, o corpo de Marcos Antônio foi encontrado no dia 24 de novembro, dentro de duas malas carbonizadas, em terreno no bairro Corcovado. Na manhã do dia 24, Clarice Silvestre, se apresentou à Polícia Militar de São Gabriel do Oeste e confessou o crime. Ela disse que havia matado o chargista na manhã de sábado, após discussão na casa dela, no bairro Monte Castelo.

Depois de matar o chargista, Clarice comprou facas, luvas, sacos de lixo e água sanitária para a limpeza e pediu ajuda do filho, João Vitor Silvestre de Azevedo, de 21 anos. O rapaz a ajudou a esquartejar o corpo, colocá-lo em três malas e, depois, em terreno baldio no Jardim Corcovado, queimá-lo.

A massagista foi denunciada por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.  João Victor responde por ocultação de cadáver e também por concurso de pessoas, acusação para quem ajuda no cometimento de ilícito.


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