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Capital

Licitação prevê asfalto em residencial que aguarda conclusão há mais de 2 anos

Na região do Jardim Centro-Oeste, Residencial Rui Pimentel tem 260 moradias que estão praticamente prontas; previsão otimista marca inauguração para março

Humberto Marques e Kleber Clajus | 01/01/2018 15:48
Mato alto e depredação de imóveis se fazem presentes no Residencial Rui Pimentel; casas podem ser entregues em março. (Fotos: Kleber Clajus)
Mato alto e depredação de imóveis se fazem presentes no Residencial Rui Pimentel; casas podem ser entregues em março. (Fotos: Kleber Clajus)

Edital de licitação publicado nos últimos dias de 2017 aumentam a expectativa quanto a entrega de moradias do Residencial Rui Pimentel, na região do Jardim Centro-Oeste, em Campo Grande, cujas obras estão paralisadas e, conforme previsões oficiais, poderão ser finalmente concluídas em março. O governo do Estado apresentou em 30 de dezembro os nomes das duas empresas que disputam os serviços de pavimentação do local, em valores entre R$ 359,8 mil e R$ 386,7 mil. As moradias aguardam conclusão há mais de dois anos.

Das 260 casas do Rui Pimentel, 130 são de responsabilidade da Emha (Agência Municipal de Habitação), e igual número estão sob tutela da Agehab (Agência Estadual de Habitação). Em 30 de dezembro, o órgão do Estado divulgou o resultado da tomada de preços 6/2017, prevendo implantação asfáltica no conjunto habitacional.

A João Pedro Souza da Silva-ME, com proposta de R$ 359,8 mil, e a Concrevia Construtora Ltda., por R$ 386,7 mil, classificaram-se no certame que visa a asfaltar o bairro. Após a publicação, abriu-se prazo de cinco dias para recurso de outras empresas que disputam a obra.

Sobre as moradias erguidas pelo município, em agosto do ano passado, foi informado que a empreiteira responsável desistiu da conclusão quando a obra atingira 90% de conclusão.

Barracão na entrada do residencial indica sinais de abandono.
Barracão na entrada do residencial indica sinais de abandono.

Sem acabamentos, as casas permaneceram fechadas –embora algumas acabaram invadidas e depredadas nos últimos tempos. Neste 1º de janeiro, o cenário no entorno do empreendimento não indicava realização de obras recentes: uma estrutura semelhante a um galpão mostra-se desgastada pelo tempo, e o mato alto já se fazia presente em alguns locais próximos às cercas.

Andamento – No fim de 2017, o diretor-presidente da Emha, Enéas Netto, confirmou cobranças sobre o órgão quando a conclusão do Residencial Rui Pimentel. Porém, segundo ele, a contratação para o término do empreendimento caberia à Caixa Econômica Federal.

“As obras foram retomadas e a empresa tem 120 dias para entregar”, afirmou Netto, segundo quem a Caixa acredita que, até a segunda quinzena de março, “há a possibilidade desse empreendimento estar pronto para entrega”.

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