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Capital

Loja fechada em shopping funcionava com documentação falsificada

Rafael Ribeiro | 03/02/2017 10:31
Loja fechada em shopping funcionava com documentação falsificada
No total, 26 caixas de mercadorias foram apreendidas durante operação conjunta (Foto: Divulgação/Receita Federal)

A loja do Shopping Campo Grande fechada na manhã de quinta-feira (2), durante operação conjunta entre o Procon de Mato Grosso do Sul, a Decon (Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor) e a Receita Federal, funcionava com documentação falsificada e irregular, segundo as autoridades.

Durante os dois meses de investigações que culminaram na ação, descobriu-se que a New Old Clothes funcionava com um número de CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) falso. “Até o contrato de locação com o shopping foi feito com um documento de outra empresa”, disse nesta sexta-feira (3) Rosimeire Cecília da Costa, superintendente do Procon-MS.

Rosimeire reforçou que a loja ficará lacrada até que regularize sua situação com a Secretaria Estadual da Fazenda. A New Old Clothes foi a única a ter todo o seu estoque apreendido.

Segundo o Procon-MS, um total de 26 caixas de mercadorias falsificadas ou sem a origem comprovada foram apreendidas. Um valor aproximado de R$ 200 mil em produtos.

Além da New Old Clothes, duas outras lojas foram alvo da operação: uma na Rua Alagoas, no Jardim dos Estados, e outra na Rua 13 de Junho, na região central.


No geral, a responsável pelo Procon-MS ressaltou que o alvo da fiscalização foram produtos vindos do exterior, como roupas, perfumes e relógios, oriundos de países como China, Turquia, Tailândia e Peru, sem documentação específica.

No estabelecimento localizado no Centro, uma barbearia que vende roupas e bebidas alcóolicas, 40 garrafas de cerveja de diversas marcas tiveram que ser destruídas por estarem com a validade expirada. 

Para Rose, a falsificação de marcas conhecidas é evidente. Uma camisa pólo, por exemplo, era vendida a R$ 540, assim como perfumes de até R$ 500 e relógios de R$ 300. Tudo produto adulterado, com custo real bem menor.

“Nosso objetivo não é perseguir o fornecedor ou revendedor, é proteger o consumidor. Todo mundo tem o direito de trabalhar, mas o consumidor tem que ser protegido contra uma adulteração que ele não tem como verificar se é vítima”, disse a superintendente do Procon.

O Campo Grande News tentou entrar em contato com os responsáveis pela New Old Clothes, mas não teve retorno até a conclusão desta reportagem.

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