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Capital

Lojistas realizam força-tarefa e administração vai pedir nova vistoria

Flávia Lima | 04/11/2015 10:05
Lojas e acessos ao antigo terminal foram fechados. (Foto:Gerson Walber)
Lojas e acessos ao antigo terminal foram fechados. (Foto:Gerson Walber)

A administração do prédio da antiga rodoviária de Campo Grande deve pedir até sexta-feira (6) uma nova vistoria ao Corpo de Bombeiros, para que o local, interditado há uma semana, volte a ser reaberto aos lojistas do centro comercial que funciona nas dependências do prédio.

Ao todo, são 180 proprietários de 50 lojas que foram interditadas semana passada devido a falta de equipamentos básicos de segurança e proteção contra incêndio. No local há 216 salas, porém muitas já estavam fechadas.

Segundo a síndica do condomínio, Rosane Nely Lima, após o reparo feito na bomba responsável por mandar água para os hidrantes, outro contratempo surgiu no encanamento. Como o prédio é antigo, os canos são de ferro e não suportaram a força da água jorrada pela bomba. Com isso, foi preciso trocar pelo menos um metro e meio do material para que um novo teste seja feito.

Ainda conforme Rosane, o conserto na bomba foi concluído e agora segue a determinação dos bombeiros, que é de enviar pressão suficiente para ocasionar jatos de 10 metros. “Já fizemos o teste e os jatos atingiram 30 metros”, afirma.

Ela diz que nenhum outro problema que possa retardar a conclusão das obras básicas foi detectado, por isso espera apenas a conclusão do serviço dos encanadores para acionar o Corpo de Bombeiros.

“Temos urgência em liberar o prédio porque os lojistas estão tendo prejuízo. Aqui funciona uma fábrica de salgados com produção diária de dois mil produtos e as perdas são incalculáveis”, ressalta.

Rosane diz que os demais itens de segurança estão instalados desde a semana passada, quando os bombeiros realizaram vistoria no prédio. Hidrantes, extintores, rotas de fuga, sinalizadores e a matrícula de funcionários do local no curso de brigada de incêndio já foram concluídos.

Na ocasião da interdição do prédio, o comandante metropolitano do Corpo de Bombeiros, coronel Jairo Kamimura, havia dito que tão logo recebesse o pedido de nova vistoria, agilizaria a operação.

A antiga rodoviária foi interditada porque os bombeiros não constataram nenhum dos oito itens mínimos de segurança e prevenção contra incêndios.

Caso o prédio passe pela nova vistoria, é emitido um alvará de funcionamento para três meses, para que a administração conclua todo o projeto de readequação contra incêndio do local. Se novos problemas surgirem dificultando o término dos trabalhos, o alvará pode ser prorrogado.

A síndica afirma que vem buscando parcerias para finalizar o projeto e que uma força-tarefa financeira foi organizada entre os funcionários, administração, lojistas e empresas parceiras para garantir a reabertura do local. "Todos estão empenhados em reabrir o prédio", revela.

O antigo prédio também abriga plataformas pertencentes à Prefeitura, uma base operacional da Guarda Civil Municipal e nove trailers de lanche. Todo o acesso ao espaço foi interditado, mas a base operacional ainda mantém os trabalhos.

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