ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 29º

Capital

Mais uma detenta é socorrida, já são três feridas em rebelião na Capital

Aliny Mary Dias | 20/10/2014 08:40
Tropa de Choque faz o pente-fino nas detentas e trabalho deve durar toda a manhã (Foto Marcos Ermínio)
Tropa de Choque faz o pente-fino nas detentas e trabalho deve durar toda a manhã (Foto Marcos Ermínio)

Mais uma detenta do presídio feminino Irmã Irma Zorzi, no bairro Coronel Antonino, precisou de socorro médico em razão da rebelião envolvendo 400 internas na manhã desta segunda-feira (20). Já são três detentas feridas durante a confusão que começou por causa da morte de uma detenta.

As três mulheres feridas foram retiradas do estabelecimento depois que a rebelião foi controlada e as mulheres colocadas em uma área isolada do presídio.

Uma das detentas foi levada no colo por dois militares do Corpo de Bombeiros para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) que fica ao lado do estabelecimento. Ela estava inconsciente, diferente das outras duas que foram levadas conscientes para a UPA.

De acordo com a Polícia Militar, a detenta que morreu e gerou toda a confusão foi identificada como Leda Barbosa Loredo, 39 anos.

Detenta é retirada de presídio para atendimento médico (Foto: Marcos Ermínio)
Detenta é retirada de presídio para atendimento médico (Foto: Marcos Ermínio)

Um ônibus com aproximadamente 30 miliatres do BPChoque (Batalhão de Choque da Polícia Militar) chegou há pouco ao presídio para reforçar o trabalho de pente-fino que é feito há 30 minutos. Ao todo, mais de 50 militares do Choque e outros da PM estão empenhados no trabalho.

Rebelião – Segundo a PM, Leda passou mal ontem (19) e chegou a ser socorrida até o posto de saúde. Ela amanheceu morta nesta segunda-feira, o que desencadeou a rebelião das 400 presas. Por volta das 6h30, todas saíram das celas. Seis chegaram ao telhado da unidade penal e duas conseguiram fugir, sendo recapturadas por policiais militares.

Elas fizeram quebra-quebra na cozinha, no setor de saúde e na parte administrativa. As presas ainda recolheram facas, bisturis e outros objetos cortantes. A Tropa de Choque entrou no presídio e controlou a situação. Foram utilizadas balas de borracha e bombas de efeito moral.

Nos siga no Google Notícias