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Capital

“Mata a mulher também”, ordenou mentor a assassinos de casal

Ana Paula Carvalho e Nadyenka Castro | 04/07/2012 17:23
Corsa foi utilizado no roubo (Foto: Rodrigo Pazinato)
Corsa foi utilizado no roubo (Foto: Rodrigo Pazinato)

O autor dos disparos que mataram a estudante Luzia Barbosa Damasceno Costa, 25 anos, e o empresário Alberto Raghiante Junior, de 55 anos, disse à Polícia que a intenção não era atirar nas vítimas.

De acordo com o delegado Devair Aparecido Francisco, que investiga o caso, Neidinaldo Nascimento da Silva, de 21 anos, relatou que ficou nervoso e acabou matando o empresário. Depois disso, ligou para um homem identificado como Paraná, que segundo afirma, é o mentor do roubo e contou “que tinha matado o cara”.

“Então mata a mulher também”, Paraná ordenou, segundo Neidinaldo. Luzia foi encontrada abraçada a uma bolsa.

Ainda segundo o delegado, Paraná e mais dois envolvidos no crime estão foragidos. Um deles levou o carro de Raghiante para o Paraguai. Paraná saiu do presídio há aproximadamente um mês.

Segundo a Polícia, o casal estava namorando em um Azera perto do Terminal Morenão quando foi abordado pela quadrilha. As vítimas foram levadas para a rodovia Três Barras, onde foram assassinadas.

Luzia e Alberto foram encontrados caídos de bruços no matagal. Eles foram mortos com tiros na nuca.

Neidinaldo, que segundo a Polícia confessou ter matado casal. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Neidinaldo, que segundo a Polícia confessou ter matado casal. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Carro - Durante diligências na tarde desta quarta-feira, os policiais encontraram o carro utilizado pelos assaltantes. O Corsa branco estava escondido na casa de um homem identificado apenas como “Bitão”. Ele é apontado como um dos envolvidos no crime.

Adalberto Raghiante era proprietário da Arquivoteca, empresa de armazenamento de documentos em Campo Grande e Cuiabá. Em 2012, a empresa atingiu a marca de 250 milhões documento gerenciados.

Alberto Raghiante era primo do advogado e juiz eleitoral Ary Raghiant.

Luzia Barbosa Damasceno Costa fazia faculdade de História em Aquidauana e, segundo a família, estava em Campo Grande a passeio.

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