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Capital

Médicos não aparecem e pacientes aguardam horas por atendimento

Natalia Yahn e Flávia Lima | 17/01/2016 11:12
No CRS do Guanandi pacientes afirmam que espera por atendimento é de no mínimo duas horas. (Foto: Gerson Walber)
No CRS do Guanandi pacientes afirmam que espera por atendimento é de no mínimo duas horas. (Foto: Gerson Walber)

Pacientes que procuraram atendimento neste domingo (17) no CRS (Centro Regional de Saúde) do bairro Guanandi, em Campo Grande, afirmam que faltaram médicos e o tempo de espera passa de duas horas. Nem mesmo os pacientes com sintomas de dengue e zika estão sendo atendidos rapidamente.

O radiologista Genivaldo Fernandes, chegou ao local por volta das 3 horas. A esposa dela estava com sintomas de zika vírus com dor abdominal, febre e vômito. Ela aguardou atendimento durante uma hora, mas como não era chamada o marido foi em busca de informações.

Ele afirma que na recepção, os funcionários disseram que o médico de plantão atendia uma emergência e foi orientado a entrar na sala de triagem para pedir mais explicações. “Fui até lá, mas não tinha ninguém. Ai me disseram que estavam ajudando na emergência. Me exaltei e disse que chamaria a imprensa, e só ai apareceu um médico para atender”, afirmou Genivaldo.

Já o chapeiro Adriano Catian peregrinou por duas unidades de saúde entre ontem (16) e hoje (17). No sábado ele afirma ter esperado por atendimento das 11 horas até às 17 horas, no posto da Coophavilla II. Ele acredita que está com zika vírus, pois está com manchas vermelhas e coceira em todo o corpo. “Ontem estava muito lotado e eu não aguentei esperar e fui embora passando mal. Hoje cheguei e soube da situação da falta de médico”, e ainda assim iria aguardar atendimento no CRS.

O vendedor Paulo Marcondes estava na unidade para acompanhar a avó, que apresenta sintomas de dengue. Ele chegou ao CRS às 8 horas e logo foi informado de que não havia médico. “Um funcionário do posto avisou as pessoas para aguardar e que estavam providenciando. Só às 9h30 começaram a chamar para a consulta”, disse.

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) afirmou que o problema da falta de profissionais ainda persiste em função das 320 exonerações na área de saúde, ainda sem reposição. Outro problema é que alguns médicos teriam faltado aos plantões neste domingo por motivo de saúde.

Porém a situação foi normalizada no fim da manhã de hoje, e de acordo com a assessoria da Sesau os dois médicos plantonistas estão cumprindo suas funções no CRS e outros dois profissionais da equipe móvel também foram enviados para auxiliar o trabalho na unidade.

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