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Capital

Medidas de restrição não devem ser as mesmas da primeira onda, avisa Sesau

MS tem 917 novos casos, mais da metade deles em Campo Grande que registrou 524 infectados desde ontem

Paula Maciulevicius Brasil e Bruna Marques | 21/11/2020 11:49
Secretário diz que agora medidas serão avaliadas, mas não devem ser tão restritivas. (Foto: Marcos Maluf)
Secretário diz que agora medidas serão avaliadas, mas não devem ser tão restritivas. (Foto: Marcos Maluf)

Apesar de Campo Grande voltar aos números crescentes de casos de covid-19, as medidas restritivas não serão as mesmas tomadas no início da pandemia, adotadas em março, com fechamento de escolas, bloqueio de passe do idoso e toque de recolher. Pelo menos é o que diz o titular da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), José Mauro Filho.

"Precisamos ter critério para poder promover medidas restritivas que vão impactar na vida de milhares de pessoas", disse, sem avançar no assunto, o secretário durante o Dia D de combate à dengue, ocorrido na manhã deste sábado, no Bairro Estrela do Sul.

A Capital continua na bandeira laranja, quando as atividades não-essenciais de baixo e médio risco são permitidas, segundo Programa Prosseguir,

O boletim deste sábado (21) mostra que os números voltam a ser tão altos como no auge da covid-19 em Mato Grosso do Sul. São 917 novos casos, mais da metade deles em Campo Grande que registrou 524 infectados desde ontem.

Casos de covid voltam a aumentar na Capital. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Casos de covid voltam a aumentar na Capital. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

A Capital não tem mais medida restritiva em vigor como toque de recolher ou lockdown, somente a obrigatoriedade do uso de máscara e álcool em gel em estabelecimentos, e para escolas e eventos, a obrigação de seguir um plano de biossegurança que estipula distanciamento entre público e ocupação mínima em cima da capacidade máxima.

Teoricamente, as baladas deveriam seguir obedecendo percentual de lotação, mas na prática, não é o que se vê. No dia a dia do campo-grandense, uma das cenas mais vivenciadas tem sido dos ônibus lotados, sem qualquer limitação de passageiros.

Depois de oito meses desde o início da pandemia na Capital, o secretário José Mauro argumenta que hoje a doença já tem um "conceito diferente pela própria Organização Mundial de Saúde" em relação a restrições ou lockdown. "Esses conceitos já se modificaram pela própria necessidade de sobrevivência da população", comenta, apesar de países que enfrentam a 2ª onda já terem retomado as mesmas estratégias do início da pandemia.

Com a atualização, o Estado fecha a 47ª semana epidemiológica com 4.080 testes positivos, 41,27% a mais que na semana anterior, que teve 2.882 infectados. O combate à doença retrocede oito semanas, atingindo o mesmo patamar de setembro.

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