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Capital

Mensagem de WhatsApp leva corregedoria a investigar policiais militares

Luana Rodrigues e Viviane Oliveira | 11/03/2016 09:48
Sede da corregedoria da PM, onde o caso está sendo investigado. (Foto: arquivo/ Marcos Ermínio)
Sede da corregedoria da PM, onde o caso está sendo investigado. (Foto: arquivo/ Marcos Ermínio)

Policiais militares de Campo Grande estão sendo investigados pela corregedoria da PM por conta de mensagens trocadas em um grupo do WhatsApp. O teor das investigações não foi divulgado pela polícia. Os militares prestam depoimento sobre o caso na manhã desta sexta-feira (11), junto a corregedoria da PM.

Conforme o advogado Gerson Almada Gonzaga, que representa a ASSB/ MS (Associação dos Subtenentes e Sargentos Bombeiros de Mato Grosso do Sul), os investigados são uma sargento e um cabo da PM. Eles foram intimados nesta terça-feira (09) a comparecer no Comando Geral da PM, por terem trocado as mensagens em um grupo de policiais formados em 2015.

Por não ter conseguido a cópia do relatório do inquérito no Comando Geral da Polícia Militar, o advogado não sabe os motivos pelos quais os policiais estão sendo investigados. “ Ontem já entrei com um pedido de Habeas Corpus no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul para impedir o prosseguimento do inquérito porque considero uma ofensa aos direitos constitucionais”, afirmou o advogado.

Gonzaga acredita que outros 38 policiais que são membros do grupo também serão intimados a depor. Os nomes dos envolvidos não foram informados.

Sobre esse caso especifico, a corregedoria da Polícia Militar não quis comentar, mas informou que os procedimentos para investigação são instaurados quando as supostas vítimas, desses grupos formados por policiais em rede social, se sentem ofendidas e procuram o órgão para denunciar. A corregedoria, então, instaura inquérito para apurar se houve crime.

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