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Capital

Morador da Capital vive em média 67 anos, apontam dados do SUS

Em outras oito capitais, tempo de vida tem média maior

Por Cassia Modena | 26/03/2024 16:38
Pedestres no Centro de Campo Grande, caminhando sob sol forte (Foto: Marcos Maluf)
Pedestres no Centro de Campo Grande, caminhando sob sol forte (Foto: Marcos Maluf)

Mapa que reúne os principais indicadores sociais das 26 capitais brasileiras, sem contar Brasília, mostra que o morador de Campo Grande vive, em média, até os 67 anos. O dado faz parte de estudo produzido pelo ICS (Instituto Cidades Sustentáveis) e foi publicado nesta terça-feira (26).

Em outras oito capitais, a idade média ao morrer pode ser até 1,3 vez maior. Estão no topo Belo Horizonte e Porto Alegre, onde ela é de 72 anos. Ficam atrás Rio de Janeiro (71), Vitória (70), Curitiba (70), São Paulo (70), Natal (69) e Pernambuco (68).

As capitais com as médias mais baixas são Boa Vista (57), Amapá (58), Tocantins e Manaus (59).

O indicador usa dados sobre óbitos por idade e local de nascimento, inseridos até 2022 no DataSUS. O ICS ressalta que ele é diferente de expectativa de vida, que representa uma projeção, e não a realidade em cada lugar. Não foram analisadas as causas de morte.

Mortalidade - Campo Grande teve a pior colocação entre as capitais quanto à taxa de suicídios a cada 100 mil habitantes. É de 9,7%, seis vezes pior que o menor índice encontrado, o de São Paulo (1,3%).

Entre crianças de até 1 ano de idade a cada 100 mil nascidas vivas, Campo Grande apresentou a 7ª menor taxa de mortalidade por causas diversas entre as capitais. Já se comparada à quantidade de mortas negras e não negras, a Capital é a 14ª onde as primeiras morrem mais que as segundas.

No geral - Foram avaliados dados oficiais quanto a 40 indicadores sociais nas áreas de educação, saúde, violência, assistência social, meio ambiente e direitos humanos. O resultado de pontuação dada pelo ICS com base nas notas em cada tópico colocou Campo Grande na posição de 10ª menos desigual no mapa.

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Destaque positivo foram os menores percentuais de moradias em favelas (1,4%) e menor percentual de desocupação entre as demais localidades.

No entanto, a capital sul-mato-grossense ficou abaixo da média em nove tópicos. Além do suicídio, já citado como com pior taxa, foi mal avaliada na igualdade salarial entre homens e mulheres; presença de vereadoras na Câmara Municipal; cadastro de famílias com renda de até meio salário mínimo por integrante; e mortes no trânsito.

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