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Capital

Moradores falam em “tornado”; árvore atinge carros, poste e orelhão

Edivaldo Bitencourt e Mariana Lopes | 10/02/2014 17:35
Estudante Paulo César observa carro embaixo de árvore, que atingiu poste e orelhão (Foto Cleber Gellio)
Estudante Paulo César observa carro embaixo de árvore, que atingiu poste e orelhão (Foto Cleber Gellio)

Os moradores da região mais atingida pelo vendaval falam que um “tornado” atingiu Campo Grande por volta das 16h desta segunda-feira (10). No Bairro São Lourenço, uma árvore atingiu dois veículos, um poste de telefone e um orelhão (telefone comunitário).

O vendaval, acompanhado de chuva e queda de granizo, atingiu vários bairros, como TV Morena, Vilas Boas, São Lourenço, Miguel Couto, Parati, Vila Ipiranga e Piratininga.

Segundo o meteorologista da Uniderp Anhanguera, Natálio Abrão, as rajadas de vento atingiram de 45,72 a 61,5 quilômetros por hora na Capital. A temperatura caiu de 33,9º C para 24º C.

Ele explicou que o vento deu um giro de 75 para 40 graus, o que pode ter causado os estragos na região leste, a mais atingida pelo temporal.

Para quem testemunhou o temporal, foi um “tornado”. A costureira Neuza Teixeira, 61, fazia compras em um supermercado na Avenida Eduardo Elias Zahran, quando começou o vendaval. Ela contou que todos dentro do estabelecimento pararam para ver o temporal.

Jovem vai acionar a Justiça para tentar recuperar prejuízos com temporal, já que carro não tinha seguro (Foto: Cleber Gellio)
Jovem vai acionar a Justiça para tentar recuperar prejuízos com temporal, já que carro não tinha seguro (Foto: Cleber Gellio)
Consumidores viram "redemoinho" em estacionamento de mercado e ficaram assustados (Foto: Cleber Gellio)
Consumidores viram "redemoinho" em estacionamento de mercado e ficaram assustados (Foto: Cleber Gellio)

“Houve um redemoinho no estacionamento, para mim, foi tornado”, contou a costureira. “O vento rodava”, ressaltou.
A mesma opinião tem o vendedor de uma concessionária de moto na Eduardo Elias Zahran, Cassiano Souza, 39. “Foi uma coisa de cinco minutos, parecia um tornado”, relatou. “Veio um vento muito bravo, feio, todo mundo ficou assustado.

Nunca vi uma coisa dessa e tanta árvore caindo”, contou Cassiano, assustado com a força do vendaval.

Estragos – O estudante Paulo César Grollio, 18, não viu o vento, mas vai sentir no bolso os estragos causados pelo vendaval. Ele é dono de um dos dois carros atingido por um ipê rosa de 10 metros, que caiu na Rua José Antônio da Silva Vendas, no Bairro São Lourenço.

A árvore caiu sobre um Fiat Uno, do estudante, um fusca, um orelhão e derrubou um poste de telefone. A queda da plantada surpreendeu a diretora do Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima, Rosimeire Ribeiro. O ipê não tinha sinais de que estava doente ou vulnerável a ação do vento.

O estudante pretende ingressar com ação na Justiça para cobrar pelos estragos causados no veículo. O carro não tinha seguro.

O Corpo de Bombeiros está no local para retirar a árvore e liberar o Fiat Uno. O Fusca foi retirado por populares. Os militares informaram que estão atendendo cinco queda de árvores.

Bombeiros cortam árvore para liberar veículo no bairro São Lourenço (Foto: Cleber Gellio)
Bombeiros cortam árvore para liberar veículo no bairro São Lourenço (Foto: Cleber Gellio)
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