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Capital

Morte de menino foi segunda grande tragédia do ano para Congregação Cristã

Ângela Kempfer e Liana Feitosa | 25/12/2014 16:03
Pai ao fundo, ao lado do caixão de Heduardo.
Pai ao fundo, ao lado do caixão de Heduardo.

A morte do menino Vittor Heduardo Benites foi a segunda tragédia enfrentada pela comunidade da Congregação Cristã no Brasil, em Campo Grande. Em abril, outro membro da igreja, o empresário Erlon Bernal, foi assassinado por ladrões que se passaram por compradores do veículo que ele havia colocado à venda.

Na madrugada de hoje, o garoto de 12 anos foi mais uma morte a lamentar. Faleceu após ser esmagado por um muro na véspera de Natal, na sede da Colônia de Férias da Associação Comercial.

Daqui a pouco, às 16 horas, será realizado um culto no Parque das Primaveras, onde ocorre o velório. No repertório haverá músicas que o menino gostava de cantar durante os cultos. Será um momento para consolar a família e os amigos, não mais para Heduardo, porque a Congregação acredita que as pessoas não morrem, mas adormecem até que Jesus volte à terra e todas ganhem a vida eterna.

“É muita dor, mas essa esperança traz um consolo. A fé acalma. Será um culto para confortar quem fica e também em honra do menino”, diz o ancião Daniel Martins, uma das lideranças da igreja.

Um dos 12 pontos de doutrina dos fiéis da Congregação prega que “o mesmo Senhor (antes do milênio) descerá do céu com alarido, com voz de arcanjo e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor”.

O velório tem muita gente, está lotado de fiéis que frequentavam a mesma igreja da família, no Jardim Botafogo.

Um dos amigos, Edivaldo Faustino, comenta que em momentos como esse, a igreja comparece em peso para prestar solidariedade. “O companheirismo dá força e consolo para passar por momentos tão difíceis”.
O pai de Heduardo não sai do lado do caixão, chora o tempo todo, amparado por amigos. A mãe parece mais calma, porém também permanece do lado do filho.

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