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Capital

Motociclista atropelado pelo Samu ao ser socorrido morre no hospital

Francisco Júnior | 14/10/2014 11:47

Morreu no final da manhã desta terça-feira (14) o motociclista atropelado por uma viatura do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) na madrugada de ontem (13) na BR-163, entre o distrito de Anhanduí e Campo Grande.

Paulo Freitas Tavares Arruda, 20 anos, estava internado na Santa Casa. Hoje no início da manhã a assessoria do hospital informou que ele estava internado em estado grave na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Na madrugada de segunda-feira, por volta das 1h30, a vítima pilotava uma motocicleta pela rodovia, quando sofreu um acidente, as circustâncias estão sendo apuradas. Ele foi encontrado caído na pista por uma família que voltava de Nova Alvorada do Sul.

Em entrevista ao Campo Grande News concedida ontem, a doméstica Clotilde Moura Limeira, 33 anos, contou que foi o marido dela quem acionou o resgate. Outros motoristas também pararam para ajudar.

Conforme Clotilde, quando o grupo que parou para socorrer o motociclista visualizou a ambulância, tentou sinalizar e chamar a atenção, porém o veículo estava em alta velocidade. Para ela, o motorista da unidade de resgate não viu o rapaz caído e acabou passando por cima dele.

Segundo a doméstica, antes de ser atropelado, o motociclista estava consciente e com alguns ferimentos pelo corpo, porém, após ser atingido pela viatura sofreu ferimentos no rosto e em um dos braços. " A gente conversou com ele, pediu um telefone de alguma familiar. Ele disse que morava em Nova Alvorada e que o nome da mãe dele era Rosa", comentou.

Também ontem, o coordenador do Samu, Eduardo Cury, relatou que a equipe que atendeu a ocorrência ficou muito abalada com tudo o que aconteceu e que maneira como as pessoas fizeram a sinalização para a chegada da viatura não foi correta.

Conforme o médico, aconteceu uma sucessão de erros que levou a esse desfecho. "Quando entrou a ocorrência, a informação era de que o acidente tivesse ocorrido a 10 quilômetros do local onde a vítima foi encontrada. A equipe estava preparada para andar mais 10 quilômetros. Segundo ponto, as más condições das nossas rodovias. O local onde aconteceu é mal iluminado, teria que ter uma sinalização refletiva, a rodovia é mal sinalizada", justificou.

O médico explicou que as pessoas fizeram a sinalização muito próximo de onde estava a vítima. "A sinalização estava há dois metros da vítima, mas deveria estar a 100 passos longos, como prevê os termos da biossegurança da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego e dos Detrans (Departamante de Trânsito)", explicou.

Cury disse ainda que as rodas da ambulância não passaram pelo corpo da vítimas, mas sim o eixo do veículo.

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