Motoristas acatam proposta de reajuste formulada com Tribunal
Trabalhadores votaram pela manutenção da participação nos lucros, reajuste de 3,5% e auxílio alimentação de R$ 125 por mês

Os trabalhadores do transporte coletivo de Campo Grande acataram, em assembleia realiza nesta terça-feira, uma das duas propostas resultantes de intermediação realizada pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho). Será mantido o pagamento de participação nos lucros e resultados de 9% sobre o salário, além de reajuste de 3,5% e aumento do auxílio alimentação para R$ 125 mensal, inclusive durante os seis primeiros meses de afastamento previdenciário.
A outra proposta acordada em audiência com representantes do STTCU (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande) e do Consórcio Guaicurus, responsável por administrar o serviço na Capital, era a concessão de reajuste de 3,5%, vale-alimentação de R$ 295, sendo mantido apenas durante os 90 primeiros dias para os afastados; e suspensão do pagamento de participação nos lucros.
De acordo com o advogado do Consórcio, Raphael Barbosa, lembrou que a proposta não foi apresentada pela empresa. “Chegamos em duas propostas formatadas pelo TRT, com assessoria do MPT (Ministério Público do Trabalho), e concordando com os sindicatos”. A empresa insistia na retirada da participação no lucros.
A reportagem do Campo Grande News tentou contato com representantes do sindicado, mas eles não quiseram se manifestar. No entanto, o pedido inicial feito ao TRT pela categoria era de reajuste de 13%, além de participação nos lucros e R$ 170 de vale alimentação.
Os novos valores serão pagos a partir de janeiro, de forma retroativa, já que a data base é de 18 de novembro. O reajuste dos trabalhadores é um dos componentes constantes no cálculo para reajuste da tarifa de ônibus, que costumam ser apresentados em dezembro de cada ano. Atualmente, os usuários de transporte coletivo pagam R$ 3,95 na passagem.