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Capital

MPE abre inquérito para investigar falta de carne e frutas nas creches

Ricardo Campos Jr. | 24/11/2015 14:54
MPE constatou que 620 quilos de carne estragaram no depósito da prefeitura (Foto: Marcos Ermínio / arquivo)
MPE constatou que 620 quilos de carne estragaram no depósito da prefeitura (Foto: Marcos Ermínio / arquivo)

O MPE (Ministério Público Estadual) transformou em inquérito civil público o procedimento aberto em março para investigar a falta de carne e frutas nos Ceinfs (Centros de Educação Infantil) da Capital. O órgão quer saber se a situação já foi resolvida definitivamente. Informações apuradas pelo Campo Grande News apontam que em algumas unidades o problema ainda persiste.

Segundo os arquivos do caso, a 29ª Promotoria de Justiça ficou sabendo sobre o problema após receber uma denúncia.

Em junho, o caso chegou também aos ouvidos da Defensoria Pública. O defensor Rodrigo Zoccal Rosa visitou des creches e encontrou situações alarmantes envolvendo despensas vazias e pais fazendo vaquinha para garantir o lanche dos filhos. Ele entrou com uma ação contra o município pedindo que a situação fosse regularizada.

O caso ficou ainda mais polêmico depois que o prefeito Alcides Bernal (PP) abriu as portas da Suali (Superintendência de Abastecimento Alimentar) para mostrar que o galpão estava vários produtos haviam estragado.

A promotoria mandou uma equipe até o local, constatando que 620 quilos de carne haviam estragado junto com outros itens, como fubá, arroz e feijão, durante a greve da Reme (Rede Municipal de Ensino).

Em outubro, o assunto foi discutido durante uma audiência. Na ocasião, a secretária municipal de Educação, Leila Cardoso Machado, garantiu que o fornecimento já havia sido retomado.

Neste ano, a cidade recebeu R$ 10 milhões em verbas do Governo Federal para estocar a despensa das creches, mas diante da falta, a prefeitura fez duas suplementações orçamentárias para conseguir mais verbas, sendo uma de R$ 4 milhões em fevereiro e outra de R$ 2 milhões em junho.

Para o ano que vem já estão previstos R$ 7 milhões por parte da Capital para complementar a verba federal destinada à alimentação.

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