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Capital

MPE denuncia morte de hóspede em hotel e é contra cela especial a lutador

Michel Faustino | 12/05/2015 15:40
Rafael também teve os pedidos de prisão domiciliar e cela especial negados. (Foto: Reprodução/Facebook)
Rafael também teve os pedidos de prisão domiciliar e cela especial negados. (Foto: Reprodução/Facebook)

O MPE (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) denunciou o lutador de jiu-jitsu Rafael Martinelli Queiroz, 27 anos, acusado de ter espancado até a morte o eletricista Paulo César de Oliveira, 49, na noite do do dia 18 de abril, em um hotel no Bairro Amambaí, em Campo Grande.

O promotor de Justiça substituto João Meneghini Girelli opinou, ainda, pelo indeferimento do pedido de concessão do benefício de cela especial e prisão domiciliar.

Levando em consideração a existência de elementos suficientes de informações nos autos do inquérito policia, acerca do crime, o promotor apontou Rafael Martinelli Queiroz como autor de lesão corporal, homicídio qualificado e resistência qualificada.

Crime - O lutador natural de Araçatuba (SP) e radicado em Valparaíso (SP) veio a Campo Grande para competir em um evento de Jiu-Jitsu no Círculo Militar, do qual foi desclassificado por não ter comparecido no momento da disputa, na noite do dia 18. Ele então retornou, por volta das 20h, para o Hotel Vale Verde, onde estava hospedado com a namorada em um quarto no segundo andar.

De acordo com o boletim de ocorrência, Rafael teria se revoltado com a mulher de 24 anos, por ciúmes. A discussão deu espaço à agressões, tendo a jovem conseguido fugir e se refugiar na recepção do estabelecimento. No que a defesa considera um surto psicótico, o lutador fez buscas pela namorada destruindo a porta dos quartos, câmeras de segurança, sensores de presença, extintores e até mesmo o forro de gesso.

Ao verificar o que estava acontecendo, Paulo César acabou espancado até a morte com cadeiradas pelo lutador que possui 140 quilos e quase dois metros de altura, ante os 70 quilos do engenheiro eletricista que havia se hospedado no quarto 216 duas horas antes. Pelo crime, Rafael vai responder por homicídio qualificado (por motivo fútil e por dificultar a defesa da vítima), lesão corporal dolosa no âmbito da violência doméstica (por ter atacado a namorada), por dano qualificado (destruição do hotel) e resistência (pois na primeira abordagem tentou evitar sua prisão).

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