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Capital

Mulher de policial assassinado deve ser indiciada por homicídio doloso

Mariana Lopes | 28/02/2013 12:47
Delegado e perícia fazem os levantamentos do local do crime (Foto: Pedro Peralta)
Delegado e perícia fazem os levantamentos do local do crime (Foto: Pedro Peralta)

A mulher do policial militar aposentado, morto na manhã de hoje (28) com um tiro na cabeça, deve ser indiciada por homicídio doloso. Maria Rangel, 40 anos, morava com o Gumercindo Rosas do Nascimento, 74 anos, há quase dois anos e é acusada de autora dos disparos. A casa fica na rua Aporé, no bairro Amambai, em Campo Grande.

Segundo o delegado Divino Furtado Mendonça, os dois chegaram juntos no carro, um Crossfox que estava estacionado em frente à casa, e a briga começou ainda na rua.

Conforme relatos colhidos de testemunhas, Maria conseguiu entrar no quintal da casa enquanto Gumercindo discutia com ela pelo lado de fora, no portão da casa. Ele tinha uma barra de ferro nas mãos e ela já estava machucada.

O delegado conta que, de acordo com os testemunhos, quando ele conseguiu entrar na casa, Maria correu para o quarto e trancou a porta. No cômodo existe um cofre onde o policial guardava as armas dele.

Quando Gumercindo conseguiu abrir a porta do quarto, Maria o surpreendeu com os tiros. De acordo com a perícia, a vítima tem uma perfuração na testa, mas há indícios de que tenham sido dois disparos. A acusada usou um revólver calibre 32.

O corpo de Gumercindo estava no chão da sala, com a barra de ferro ao lado, segundo o delegado Mendonça. A mulher fugiu do local à pé e policiais faziam diligências pela região à procura dela. A arma foi encontrada na varanda da casa.

Na residência, a polícia apreendeu o revólver e também uma espingarda, mas o delegado afirma que essas não eram as únicas armas que existiam no local. De acordo com o perito criminal Almicar Serra, a acusada pode ter usado outra arma e ter levado com ela.

De acordo com Mendonça, na hora do crime, a nora de Maria estava na casa e viu como tudo aconteceu. A mulher estava com um bebê de colo, que também presenciou a situação. Ela não mora com o casal, estava na cidade apenas a passeio.

Na vizinhança, moradores contam que as brigas entre Gumercindo e Maria eram constantes. Ainda conforme o delegado, ele tinha histórico de agressão e a mulher tem passagem por lesão, por ter agredido a funcionária de uma clínica em Campo Grande.

O caso foi encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto-Atendimento Comunitário) do Centro. Gumercindo era policial militar aposentado e, conforme informações da carteira, ele era primeiro tenente da reserva.

A primeira informação, obtidas por vizinhos, era de que a mulher de Gumercindo se chamava Rogéria, mas o delegado confirmou que ela se chama Maria Rangel. O nome dela foi corrigido na matéria anterior.

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