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Capital

Mulher leva picada de abelha e é internada em estado grave no HU

Adriano Fernandes | 13/04/2015 19:18
Daniela foi picada por uma única abelha no sábado de páscoa, e estava internada desde então na ala vermelha do Hospital Universitário.(Foto:Facebook)
Daniela foi picada por uma única abelha no sábado de páscoa, e estava internada desde então na ala vermelha do Hospital Universitário.(Foto:Facebook)

Uma operadora de call center está internada há dez dias em estado grave no Hospital Universitário, em Campo Grande, devido a reação alérgica causada pela picada de uma única abelha. Daniela Reis foi picada enquanto trabalhava no dia 04 deste mês.

Mesmo em observação na ala amarela do Hospital Universitário, a operadora relatou em seu perfil no Facebook o momento de susto devido a reação em seu corpo provocada pela ferroada do inseto, agravada pelo fato de ser alérgica. De acordo com Daniela, os primeiros atendimentos foram prestados ainda na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino, e a demora no atendimento foi apontada como um agravante.

“Me lembro apenas do momento em que comecei a ser atendida pelo médico, quando voltei a consciência já estava internada na ala vermelha do hospital, na terça-feira”, três dias depois do incidente.Em estado grave, Daniela foi encaminhada ao hospital onde foi mantida entubada e inconsciente, respirando apenas com auxilio de aparelhos médicos. No quinto dia de internação o quadro que havia se estabilizado se agravou devido a uma pneumonia por bactéria e um derrame pleural, caracterizado pelo acúmulo excessivo de líquido no pulmão.

Foram mais dois dias internada na ala de pacientes graves, onde o seu pulmão direito teve de ser drenado para a redução do líquido. Ainda em observação desde o último domingo (12), na ala amarela do HU, Daniela recebe oxigênio e o quadro é estável. “Sempre fui alérgica mais nunca pensei que fosse chegar nesse ponto.Estou muito inchada, não ando, mas estou bem”, desabafou.

A espera agora é pela retirada do dreno e liberação do hospital. “Ainda não há previsão de quando ela vai ser liberada, mas esperamos que logo. Não é fácil ver ela nesse estado”, relatou a mãe da operadora, Edinamar Matos dos Reis, de 68 anos.

“Nasci de novo, aliás fui ressuscitada pelos médicos na véspera da Páscoa”, completou a mensagem postada por Daniela no facebook, em meio as mensagens de apoio de amigos e familiares.

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